Apesar de no comparativo de setembro com agosto o mercado de veículos ter retraído 14,2%, com respectivamente 213.350 e 248,6 mil emplacamentos, a média diária de vendas no mês passado, que teve apenas 19 dias úteis, foi a maior do ano. Foram 11,2 mil licenciamentos diários, 4% a mais do que os 10,8 mil de agosto, que teve 23 dias úteis.
Em relação a setembro do ano passado, quando foram comercializadas 199,2 mil unidades, houve crescimento de 7,1% no comparativo anual. Em números absolutos, o desempenho do mês passado só perde para agosto e julho este ano, que tiveram mais dias úteis. Os dados de setembro foram fornecidos por fonte da rede de distribuição, com base em dados do Renavam, englobando todos os tipos de veículos – automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Somente na terça-feira, 2, a Fenabrave divulgará o balanço geral do setor no mês passado, com dados de vendas por segmento de mercado e os relativos aos desempenhos das marcas e dos modelos. A Anfavea, por sua vez, anunciará os dados da indústria na quinta-feira, 4, quando também informará volumes de produção e exportação. A entidade que representa as montadoras já admitiu que poderá rever este mês a meta do mercado interno para este ano.
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Em sua última estimativa, a Anfavea projetou alta de 11,7% no total de emplacamentos em 2018 comparativamente a 2017. No acumulado até agosto, a expansão do mercado interno estava em 14,2%. Computando-se os dados de setembro, já foram comercializados internamente quase 1,85 milhão de veículos, o que representa expansão de 14% sobre total de 1,61 milhão dos primeiros nove meses de 2017.
Ou seja, faltando apenas três meses para encerrar o ano, tudo indica que a projeção da Anfavea será mesmo revisada para um patamar mais alto. No varejo, ainda persistem reclamações quanto ao elevado volume das vendas diretas este ano. “Na última sexta-feira, 30, foram emplacados cerca de 18 mil veículos, dos quais a metade por meio de venda direta”, comentou a mesma fonte. Em agosto, a participação das vendas diretas atingiu 44,7% e no acumulado dos primeiros oito meses ficou em 41,5%.
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