AFenabrave iniciou o ano apostando em alta de 11,8% nas vendas internas de veículos em 2018. Em abril reviu a projeção para cima, estimando 15,6% de expansão, e em julho reduziu a estimativa para 9,9%. Agora, faltando um trimestre para o fechamento de 2018, voltou a apostar em um índice maior do que o anterior e também acima do projetado no início do ano. Estima crescimento de 12,6%, com mais de 2,52 milhões de emplacamentos até dezembro ante os 2,24 milhões de 2017.
A estimativa abrange automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, sendo que o maior índice de evolução é projetado para o segmento de caminhões – alta de 38,2%, com a venda este ano de 71.960 caminhões. No caso dos ônibus projeta aumento de 23,2%, para 18,6 mil unidades. Já o segmento de automóveis e comerciais leves, pela nova meta da Fenabrave, totalizará 2,43 milhão de unidades, expansão de 11,9%.
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As informações foram divulgadas na terça-feira, 2, pelo presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr, durantea apresentação do balanço do mercado de veículos em setembro e no acumulado do ano. Com relação a agosto houve queda nas vendas em todos os segmentos por conta do menor número de dias úteis – 19 e 23 dias, respectivamente.
No total foram comercializadas 213.350 unidades no mês passado, 14,2% a menos do que em agosto. Mas com relação a setembro de 2017 verifica-se alta de 7,1%, assim como também cresceu a média diária de vendas em todos os segmentos.
No acumulado do ano as vendas atingiram 1 milhão 846 mil veículos, volume 14% superior ao do mesmo período do ano passado, que ficou em 1 milhão 620 mil. Segundo o presidente da Fenabrave, a última revisão da projeção do setor para o ano feita em agosto contemplava os reflexos negativos da greve dos caminhoneiros em maio e da Copa do Mundo em junho. Por isso a redução do porcentual na ocasião.
Agora, diante dos números do últimos trimestre, que indicam recuperação de parte do que foi perdido naquele período, a entidade vislumbra a possibilidade de um crescimento maior.
O bom desempenho dos últimos meses é atribuído por Assumpção Jr. há vários fatores, dentre os quais destaca a manutenção do emprego, aumento do índice de confiança, inflação e juros menores e queda da inadimplência. O empresário aposta na continuidade do crescimento em 2019, mas acha prematuro falar em índices neste momento.
Foto: Divulgação/Fenabrave
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