Com vendas internas acima do projetado e exportações em queda, a Anfavea revisou as metas do setor tanto para o mercado doméstico como para o externo, mantendo, como resultado desses dois comportamentos antagônicos, a estimativa de produção em torno de 3 milhões de veículos.
Ao divulgar o balanço do setor na quinta-feira, 4, o presidente da entidade, Antonio Megale, lamentou a desaceleração nos negócios externos, mas comemorou os resultados internos, destacando que a média diária de vendas em setembro, da ordem 1,2 mil unidades, foi a maior desde janeiro de 2015.
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Diante do total de 1.846.225 milhão de emplacamentos nos primeiros nove meses do ano, volume 14% superior ao do mesmo período de 2017, a Anfavea estima agora crescimento de 13,7% em 2018, para 2.546.000 unidades. A meta anterior era de expansão de 11,7%. O mercado de veículos leves cresce 13,1%, para 2,46 milhões de unidades, e o de pesados será ampliado em 35%, para 86 mil unidades.
Já no que diz respeito às exportações, a meta de repetir este ano os 766 mil embarques de 2017 foi revista para uma queda de 8,6%, o que representará cerca de 700 mil unidades embarcadas para o exterior até dezembro.
A projeção da alta na produção foi mantida em 11,1%, com a expectativa de que 3 milhões de veículos saiam das linhas de montagem das montadoras este ano. No acumulado de janeiro a setembro, foram fabricadas 2.194.754 unidades, expansão de 10,5% sobre o mesmo período do ano passado. É o melhor resultado desde 2014.
Houve queda na produção em setembro com relação a agosto por causa do menor número de dias úteis – 19 contra 23. Foram produzidas 223,1 mil unidades no mês passado, ante as 291,5 mil de agosto, redução de 23,5%. No comparativo com setembro do ano passado houve retração de 6,3%.
A indústria automobilística manteve o nível de emprego no mês passado em relação ao anterior, com 132,5 mil funcionários. Ao longo do ano foram abertas 4,2 mil novas vagas no setor.
Foto: Divulgação/Citroën
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