Com o começo da produção do novo GLE, empresa anuncia construção de fábrica de baterias
A Mercedes-Benz reforça atuação nos Estados Unidos ao anunciar o início da construção de uma fábrica de baterias perto da unidade na qual a empresa produz os utilitários esportivos da Série G, em Tuscaloosa, no Alabama.
A nova instalação dará suporte aos futuros SUVs elétricos produzidos por lá, como também integrará rede global de produção de baterias, totalizando oito unidades ao redor do mundo, com fábricas na Alemanha, China, Tailândia e, agora, nos Estados Unidos.
De acordo com a empresa, até 2022, a Mercedes-Benz terá no portfólio pelo uma versão elétrica em cada Série de veículos, o que somará 130 modelos, o que inclui a produção de um SUV 100% elétrico nos EUA.
O anúncio, realizado em cerimônia que também marcou o início da produção do novo GLE, é parte de compromisso feito pela fabricante há um ano, quando decidiu investir US$ 1 bilhão na operação de Tuscaloosa. O aporte, além de dar impulso ao novo SUV e na fábrica de baterias, providenciará novo centro de consolidação de peças em Woodstock, também no Alabama.
“Nosso objetivo é desempenhar um papel pioneiro no desenvolvimento da eletromobilidade e estamos bem preparados para cumprir essa missão”, disse Markus Schäfer, membro do Conselho Divisional de Carro, Produção e Cadeia de Fornecimento da Mercedes-Benz durante cerimônia. “Estamos trazendo eletromobilidade para os Estados Unidos. Em todo o mundo, estamos preparando seis locais para produção de modelos elétricos e nossa rede de baterias consistirá de oito fábricas.”
Desde que iniciou a construção da fábrica de Tuscaloosa, em 1995, a Mercedes-Benz já investiu US$ 6 bilhões na unidade. Segundo a empresa, o adicional de US$ 1 bilhão ajudará a Mercedes-Benz a reforçar sua presença industrial na região.
A unidade fornece aos mercados local e internacionais os modelos GLE, CLE Coupé e GLS, além do sedã Classe C, somente para a América do Norte. No ano passado, a unidade produziu em torno de 300 mil veículos, dois terços deles destinados à exportação, o que faz da fabricante a segunda maior exportadora automotiva dos EUA.
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Foto: Daimler/Divulgação
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