Com exportações em alta, mas em índice abaixo do avanço das importações, a indústria de autopeças brasileira tem procurado diversificar seus negócios em busca de novos mercados lá fora.
Em apoio aos seus associados, o Sindipeças vem desenvolvendo uma série de ações de fomento às exportações. Na próxima semana, de segunda-feira, 22, a quinta-feira, 25, acontece o 11º Projeto Comprador no Hotel Mercure Vila Olímpia, na capital paulista.
Oitenta empresas brasileiras vão participar de oitocentas reuniões com compradores de treze países – África do Sul, Canadá, Colômbia, Chile, Equador, Estados Unidos, Suécia, Egito, Honduras, Costa Rica, Peru, Uruguai e Líbano. Durante a semana serão feitas também visitas técnicas a fábricas de autopeças.
Dentre os participantes do exterior da rodada de negociações da próxima semana, alguns já são parceiros tradicionais do Brasil, como é o caso dos Estados Unidos, que em setembro liderou o ranking dos países que mais compram do Brasil, desbancando a Argentina no mês.
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Mas outros, como Egito, Honduras, Líbano e Costa Rica, sequer aparecem na lista dos vinte primeiros colocados desse ranking, o que sinaliza a perspectiva de desenvolvimento de novos mercados setor. Canadá e Suécia, que terão representantes na 11ª edição do Projeto Comprador, ocupam a 19ª e 20ª colocação dentre os principais mercados das autopeças brasileiras.
No caso do Canadá, as exportações totalizaram US$ 39,1 milhões de janeiro a setembro deste ano, 29,4% a mais do que no mesmo período de 2017. Já no caso da Suécia, as exportações para lá caíram 1,2%, para US$ 42,7 milhões.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a Argentina ainda lidera o ranking dos países que mais compram do Brasil, com compras em torno de US$ 1,67 bilhão. Os Estados Unidos, segundo colocado, compraram US$ 1 bilhão 85 milhões em autopeças brasileiras, valor 21,5% superior ao do mesmo período do ano passado (US$ 893,6 milhões).
O terceiro país que mais compra do Brasil é o México. De janeiro a setembro os fabricantes de autopeças brasileiros exportaram para lá US$ 721,4 milhões, com um expressivo crescimento de 53% sobre os US$ 471,7 milhões do mesmo período do ano passado.
Imagem: Pixabay
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