Em evento com apresentação simultânea em São Paulo, Amsterdam (Holanda) e Xangai (China), a Volkswagen revelou na quinta-feira, 25, o seu novo SUV global, o T-Cross, que chega ao mercado brasileiro no primeiro semestre do próximo ano, provavelmente em abril. Será o primeiro SUV da marca produzido no Pais, em São José dos Pinhais, PR, e nele a montadora está apostando todas as suas fichas para ganhar participação nas vendas por aqui e também em outros países.
Segundo o presidente e CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, o T-Cross faz parte da estratégia da empresa de oferecer modelos globais com características específicas para atender às necessidades locais de cada região, tanto é que o modelo brasileiro é diferente do que será produzido na Espanha e na China. Ele tem 9 mm a mais de altura e também de largura, além de oferecer teto solar inexistente em outros mercados.
“O T-Cross é o primeiro SUV produzido pela Volkswagen no Brasil, que chega para revolucionar os padrões de seu segmento”, afirma Di Si “É um carro global, que traz alterações para o gosto e perfil dos clientes da América Latina, reforçando a nossa estratégia de regionalização”.
Durante o lançamento do produto, o executivo Juergen Stackmann, membro do board de vendas, marketing e pós-venda, destacou o desempenho positivo no balanço mundial da empresa. No período de janeiro a setembro a região comercializou 349,4 mil veículos, 10,9% a mais do que no mesmo período de 2017.
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O Brasil puxou o resultado favorável, com crescimento de 34% no período (ante a média de 13,1% do mercado de automóveis e comerciais leves) e a conquista de 3 pontos porcentuais de participação em um ano, chegando a 17,8% em setembro.
Di Si acredita que o mercado brasileiro vai manter crescimento no próximo ano, na faixa de 10%, e a Volkswagen confirmará trajetória de participação crescente no Brasil em função do lançamento do T-Cross, que será um modelo totalmente adicional ao portfólio atual da marca.
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O novo SUV já está sendo produzido na fábrica paranaense, sobre a Estratégia Modular MQB, mas só a partir do próximo ano, quando for implantado por lá o segundo turno, é que a linha estará operando a pleno vapor. Di Si não quis revelar números de produção, vendas e tampouco da participação projetada, mas adiantou que a rede de concessionárias da marca será abastecida com cerca de 3 mil a 4 mil unidades do T-Cross até o seu lançamento.
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O modelo oferecerá, segundo a montadora, itens exclusivos no segmento, como o painel totalmente digital (Active Info Display), seletor de perfil de condução, controle de estabilidade (ESC) de série, bloqueio eletrônico do diferencial, Park Assist 3.0, suporte para celular no painel, quatro entradas USB (inclusive para o banco traseiro), iluminação da cabine em LED e acabamento com apliques no painel. Também contará com faróis full-LED, seis air bags, saída de ar-condicionado para o banco traseiro e teto solar panorâmico, entre outros recursos.
No Brasil o T-Cross terá exclusivamente motores TSI, que combinam injeção direta de combustível e turbocompressor para entregar alta eficiência energética e prazer ao dirigir. O motor 250 TSI Total Flex gera potência de até 150 cv com gasolina ou etanol, a 4.500 rpm. Esse motor será combinado exclusivamente à transmissão automática de seis marchas com função Tiptronic e aletas (“shift paddles”) para trocas no volante.
Já o motor 200 TSI Total Flex desenvolve potência de até 128 cv a 5.500 rpm, com etanol – com gasolina, são 116 cv – e poderá ser combinado à transmissão manual ou à automática com função Tiptronic (também com as aletas no volante), ambas de seis marchas.
O T-Cross brasileiro mede 4.199 mm de comprimento e 1.568 mm de altura (9 mm mais alto que o T-Cross europeu). Também a distância entre os eixos do modelo que será produzido no Brasil é maior: 2.651 mm (88 mm a mais do que a distância entre-eixos do que está sendo produzido na Europa.
Fotos: Divulgação/VW
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