Com lançamento mundial na tarde desta quinta-feira, 25, o novo SUV global da Volkswagen, o T-Cross, dará novo fôlego à fabrica da São do Pinhais, PR, que hoje opera em apenas um turno e ainda tem trabalhadores afastados da produção. A volta de 500 funcionários que estavam em lay-off e a implantação do segundo turno está programada para o final do primeiro trimestre de 2019, quando começa a produção plena do novo modelo da marca.

A informação é do presidente e CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, que participou em São Paulo da apresentação do T-Cross para toda a imprensa da América Latina, ao lado de Juergen Stackmann, membro do board de vendas,  marketing e pós-venda do Grupo Volkswagen.

Pelas expectativas de Di Si, o novo produto garantirá ganhos de participação para a marca no próximo ano. “É o primeiro SUV da Volkswagen com produção local e não haverá canibalização com nossos outros modelos”, comentou o executivo.

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O T-Cross produzido na fábrica paranaense, que abastecerá todos os mercados da América Latina, envolveu investimentos da ordem de R$ 2 bilhões e faz parte dos cinco novos SUVs a serem lançados pela Volkswagen na região até 2020. A unidade de São José dos Pinhais, ganhou 5,5 mil m² de construção para abrigar a nova linha, 150 novas ferramentas e 270 novos robôs.

Com a volta dos 500 funcionários, serão 2.563 trabalhadores na ativa na unidade do Paraná, onde também são feitos o Fox e o Golf. Devido a queda de demanda principalmente do Golf, a fábrica vinha operando com ociosidade, razão de ter funcionários em lay-off há mais de um ano.

Produzido sobre a Estratégia Modular MQB, que é o mais moderno conceito de produção do Grupo Volkswagen no mundo, o novo SUV tem 70% de índice de nacionalização, segundo Di Si.

A Volkswagen já contratou 250 funcionários na fábrica de São Carlos, SP, onde são produzidos motores, e outros 50 em Taubaté, também no interior paulista, que abriga as linhas do Up!, Gol e Voyage.

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Com relação à fabrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, que opera em três turnos e no limite de capacidade, Di Si voltou a admitir que a o Grupo Volkswagen poderá aprovar um aporte adicional para as operações brasileiras. Pelo planejamento atual, a empresa investe total R$ 7 bilhões no País até 2020.

“O Conselho Mundial da Volkswagen esteve no Brasil recentemente e já está pré-aprovado um investimento adicional. Mas ainda precisamos negociar com fornecedores e com os sindicatos para ter uma decisão final”.


Fotos: Divulgação/VW

 

Alzira Rodrigues
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