O Kia Rio novamente se mostra como um dos candidatos para estrear no mercado brasileiro. Segundo José Luiz Gandini, presidente da empresa no Brasil, tudo é questão da cambial. “Sou um otimista e acredito na estabilidade do dólar para poder ter preço final competitivo para o consumidor. Se ele (câmbio) ficar entre R$ 3,50 e R$ 3,60, o Rio desembarca no Brasil”, adianta.

O executivo conta que foi justamente a instabilidade do câmbio apresentada há dois anos que impediu de o modelo começar a ser ofertado no País. O hatch é peça-chave para a empresa ter presença em segmento de preço inferior em relação à sua gama atual a afim de proporcionar mais volume de vendas. Se realmente o carro chegar por aqui, o veículo virá do México com motor 1.6 flex.

Vem do México também uma tentativa da empresa com o Stonic, um SUV atualmente oferecido na Europa e construído sobre a plataforma do Cerato, mas que está em exposição no Salão como termômetro para a Kia em uma versão exclusiva para o mercado brasileiro equipada também com motor 1.6 flex. Caso bem-aceito, será mais um modelo para o ano que vem no portfólio da marca.

A importadora, no entanto, não tem dúvidas com relação ao Kia Soul EV, modelo 100% elétrico, e das versões híbridas do Niro e do Optima. Os modelos já estão fase final de homologação e disponíveis para o mercado no ano que vem. “Não são modelos para fazer volume, mas não há outra saída, é a tendência no mundo”, observa Gandini.

Para conquistar nichos específicos, a Kia ainda leva para o Salão o esportivo Stinger GT. O modelo, importado da Coreia do Sul custa R$ 350 mil e promete emoção ao dirigir. Traz motor V6 biturbo com 370 cv e torque de 52 kgfm, que faz o carro acelerar de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e alcance de 270 km/h.

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Décio Costa
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