Indústria

Exportações de autopeças para a Argentina caem 4,2% no ano

Em outubro, os Estados Unidos lideraram as compras de componentes brasileiros pelo segundo mês consecutivo

Enquanto as exportações de autopeças para a Argentina registraram queda de 4,2% no acumulado dos primeiros dez meses do ano, as vendas para os Estados Unidos cresceram 22,7% no período. Em outubro, pelo segundo mês consecutivo, o mercado estadunidense superou o argentino como maior comprador dos componentes automotivos produzidos no Brasil.

Segundo balanço divulgado pelo Sindipeças, as exportações de autopeças para a Argentina limitaram-se a US$ 142,7 milhões em outubro, decréscimo de 33,1% no comparativo com idêntico mês de 2017. Já as vendas para os Estados Unidos atingiram US$ 146,6 bilhões, alta de 32,6% no mesmo comparativo.

No acumulado dos primeiros dez meses, as exportações para a Argentina, que enfrenta retração em seu mercado interno, atingiram US$ 1,8 bilhão, com a já citada queda de 4,2%. No comparativo anual, o desempenho com o país vizinho vinha positivo até agosto, passou para estável em setembro e agora mostra retração no acumulado até outubro.

Já as vendas direcionadas para o mercado estadunidense somaram US$ 1,23 bilhão no acumulado do ano, expansão de 22,7% com relação aos primeiros dez meses de 2017.

O setor exportou em outubro um total de US$ 768 milhões, exibindo crescimento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As importações subiram 1,9% na mesma comparação e atingiram US$ 1,2 bilhão. Considerando o período de janeiro a outubro, a alta nas exportações é de 8%, para US$ 6,65 bilhões. e das importações de 11%, para US$ 11,86 bilhões.

Com esses resultados, o déficit comercial do setor atingiu US$ 5.2 bilhões no ano, valor 15,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, que foi de US$ 4,5 bilhões.

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Além dos Estados Unidos, outros países têm ampliado a compra de autopeças brasileiras. As exportações para o México até outubro cresceram 53,7%, atingindo US$ 812,7 milhões, e as realizadas para a Alemanha tiveram alta de 14,3%, com total de US$ 463,1 milhões este ano.

Com relação às importações, a China é a primeira no ranking dos negócios com o Brasil. Vieram de lá no acumulado até outubro total de US$ 1,54 bilhão em autopeças, o que representou crescimento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2017.  As importações da Alemanha atingiram US$ 1,45 bilhão, com alta de 31,3% no mesmo comparativo, e as dos Estados Unidos chegaram a US$ 1,32 bilhão, expansão de 7,6%.


Foto: Divulgação/Delphi

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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