Carro-chefe da Renault no mercado brasileiro, o Kwid teve pré-venda iniciada na Colômbia em novembro e em apenas dez dias foram reservadas 1,2 mil unidades, conforme revelou o presidente da montadora para a América Latina, Luiz Fernando Pedrucci, nesta terça-feira, 4.
Também exportado para a Argentina, o Kwid tem trajetória ascendente no mercado brasileiro desde o seu lançamento em agosto do ano passado, figurando em novembro como o 6º automóvel mais vendido no País, com 7.092 emplacamentos no mês. No acumulado dos primeiros onze meses é o 7º colocado, com total de 59.670 unidades comercializadas. Entre os veículos de entrada, ele ocupa a terceira posição, perdendo apenas para o Ford Ka e VW Gol.
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Com 8,7% de participação no mercado brasileiro no acumulado até novembro, a Renault está com exportações em queda este ano por conta especificamente da retração no mercado argentino. “Vamos atingir 85 mil unidades exportadas no ano, 13% a menos do que em 2017”, revelou Pedrucci durante evento de comemoração de 20 anos da fábrica de São José dos Pinhais, PR.
O índice seria maior não fossem as exportações crescentes para outros mercados, dentre os quais a Colômbia, Peru, Paraguai e Argentina. Operando em três turnos atualmente na fábrica de automóveis do Parana, a Renault, segundo Petrucci, tem como ampliar capacidade na região utilizando as unidades industriais da Argentina e da Colômbia, que têm ociosidade.
“Com o acordo de livre comércio que envolve os três países temos como produzir mais nos próximos dois anos. Qualquer investimento em aumento de capacidade só deve ser avaliado a partir de 2021”, explicou o executivo.
Petrucci também comentou sobre o lançamento para o consumidor comum do elétrico Zoe. “Só no Salão do Automóvel, em novembro, vendemos nove unidades”. Comercializado anteriormente junto a empresas, o Zoe já vendeu 150 unidades no Brasil e é líder entre os elétricos, segundo o executivo.
Foto: Divulgação/Renault
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