A indústria automobilística atingiu produção de 2.703.479 veículos no acumulado até novembro, superando o volume total do ano passado, que foi de 2.699.200. A alta no comparativo dos primeiros onze meses deste ano contra o mesmo período de 2017 é de 8,8%, índice que poderia ser ainda maior não fosse a queda nas exportações decorrente principalmente da crise no mercado argentino.
Em novembro foram produzidas 245,1 mil unidades, o que representou queda de 6,9% em relação a outubro, que teve maior número de dias úteis. No comparativo com o mesmo mês do ano passado a retração foi pequena, de apenas 1,6%.
O mercado interno está com vendas acima do previsto pela Anfavea e deve encerrar o ano com alta de 14% a 15% ante os 13% projetados pela entidade. A média diária de emplacamentos em novembro, na faixa de 1,5 mil unidades, foi similar à de outubro. No acumulado do ano já foram comercializados 2 milhões 331 mil veículos, ante os 2 milhões 27 mil dos primeiros onze meses de 2017 – expansão de 15%.
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Apesar do bom desempenho interno, a produção de veículos não deve atingir as 3 milhões de unidades estimadas pela Anfavea, justamente por causa da queda das vendas externas.
“As exportações indicam queda de 15,3% no acumulado até novembro (total de 597,4 mil embarques este ano), o que afetou nossos programas de produção principalmente nos últimos meses”, comentou nesta quinta-feira, 6, o presidente da entidade, Antonio Megale. “Mas como o mercado interno está até mais aquecido do que prevíamos, atingiremos volume bem próximo aos 3 milhões”.
Megale destacou ainda o crescimento de 2,5% do quadro de mão de obra no setor ao longo deste ano, agora com 131,3 mil funcionários.
Foto: Divulgação/Renault
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