Aclássica disputa caseira entre as três marcas alemãs de automóveis premium encerrará 2018 com a Mercedes-Benz como a líder do mercado brasileiro, é quase certo. No acumulado de janeiro a novembro, já foram emplacados cerca 11,2 mil veículos da marca.
O resultado representa recuo de 3,4% com relação ao mesmo período do ano passado, mas, ainda assim, assegura uma folgada vantagem — no naturalmente restrito universo de compradores das três marcas — para a BMW, que, mesmo com avanço da ordem de 14% nas vendas, tem pouco mais de 10,2 mil licenciamentos.
A diferença entre elas é de precisamente de 937 veículos, número que para ser revertido só mesmo se a BMW tirasse uma inesperadíssima carta da manga e dobrasse sua média mensal de vendas em dezembro, além de a concorrente manter o ritmo dos onze primeiros meses.
Se confirmar a vitória já quase assegurada, será a segunda vez nesta década que a Mercedes-Benz superará BMW e Audi nesse confronto alemão. A primeira foi exatamente no ano passado, quando negociou 12,5 mil unidades no varejo, 2,3 mil a mais do que a BMW.
O placar da década, porém, é amplamente favorável à concorrente. A BMW venceu a disputa entre o trio em cinco oportunidades: de 2011 a 2014 e em 2015.
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Coube à Audi, com mais de 17,5 mil emplacamentos em 2015, interromper a sequência que resultaria no hexacampeonato da BMW. E mesmo assim venceu a disputa com a Mercedes-Benz por margem ainda hoje lamentada pela segunda colocada: somente 27 veículos, de acordo com registros no Renavam.
O bicampeonato consecutivo da Mercedes-benz deve-se, sobretudo, ao bom desempenho do Classe C, que somou quase 4,7 mil emplacamentos em onze meses. O modelo sozinho, assim, responde por 42% das vendas da marca. O segundo Mercedes-Benz mais vendido no Brasil é o também nacional crossover GLA, com perto de 2, 8 mil licenciamentos no período.
Fotos: Divulgação
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