A Ford está projetando novo crescimento do mercado interno de veículos no próximo ano, algo na faixa de 10 a 12%, o que significará vendas em torno de 2,83 milhões a 2,9 milhões de unidades.
A estimativa foi feita na quinta-feira, 13, pelo vice-presidente de estratégia, comunicação e relações governamentais da montadora para a América do Sul, ao prever para este ano entre 2,57 milhões a 2,6 milhões de emplacamentos, uma expansão de 15% a 16% sobre 2017.
Ao divulgar as projeções para o setor em geral, Golfarb lembrou que mais uma vez este ano os negócios foram puxados por grandes frotistas.
Enquanto as vendas no varejo vão crescer 9,7%, para cerca de 1,35 milhão de unidades, as transações no atacado terão expansão de 24,3%, para perto de 887 mil veículos.
“A participação das vendas diretas este ano vão ficar na faixa de 37%, lembrou Golfarb, que participou de encontro de fim de ano com jornalistas da área automotiva na capital paulista.
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O vice-presidente da Ford não fez previsão com relação à produção de veículos em 2019, mas já adiantou que o mercado argentino – principal comprar da indústria brasileira – seguirá desacelerado no próximo ano. As vendas no país vizinho devem ficar em torno de 780 mil a 800 mil unidades este ano, ante as 890 mil de 2017, e para 2019 a projeção é de queda de 20% a 25%, ou seja, em torno de 590 mil a 640 mil unidades.
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Com relação ao perfil da produção brasileira,Golfarb comentou que do total fabricado, 78% destinam-se ao mercado interno, 22% ao externo e 2% referem-se a estoques. A capacidade ociosa da indústria automotiva nacional fechará 2018 na casa dos 41%.
Também presente no encontro com a imprensa, o presidente da Ford para a América do Sul, Lyle Watters, definiu 2018 como o ano da transformação, citando desde os avanços tecnológicos do setor em relação à conectividade como também os novos rumos políticos do País. Ele também confirmou a venda da picape Ranger Storm por aqui.
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Foto: Divulgação/Ford
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