O consorciado está gastando mais em 2018 para retirar um automóvel, seja ele zero-quilômetro ou usado. Conforme dados da Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, o tíquete médio chegou a R$ 42,5 mil em outubro, uma alta de 9,3% em relação os R$ 38,9 mil do mesmo mês de 2017.
Já no caso dos veículos pesados, houve queda no valor do tíquete médio, que no mesmo comparativo baixou 1,2%, de R$ 156 mil para R$ 154,1 mil.
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Em compensação, a venda de novas cotas no segmento de pesados teve elevação expressiva de 23,2%, para 57,3 mil adesões no acumulado de dez meses deste ano, enquanto no de veículo leves a alta foi de apenas 1,3%, para 944 mil.
Considerando todos os segmentos automotivos, incluindo leves, pesados e motos, o total de créditos nos dez primeiros meses do ano cresceu 7,2%, totalizando R$ 55,3 bilhões, ante os R$ 51,6 bilhões do mesmo período do ano passado.
O valor é equivalente a 21,3% do total movimentado pelos bancos em vendas financiadas, o que inclui também CDC, Crédito Direto ao Consumidor, e leasing. Essa participação foi maior no ano passado, chegando a 24,8%, conforme balanço da Abac que leva em conta dados do Banco Central.
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O numero de participantes ativos consolidados no sistema de consórcio de veículos chegou a 6,07 milhões em outubro deste ano, crescimento de 1,6% sobre o mesmo mês do ano passado (5,96 milhões).
O único indicativo negativo do setor refere-se ao número de contemplações, que caiu 2,7%, de 935 mil no ano passado para 910 mil no atual (dados até outubro).
Com base no balanço até outubro, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, mostra-se confiante na continuidade do crescimento das transações no setor.
“Os números preliminares nos permitem afirmar que, adicionando uma pequena dose de otimismo, devemos encerrar 2018 com significativa ampliação dos negócios consorciais em relação a 2017 e com boas perspectivas para 2019”, comentou o executivo, sem revelar, contudo, as metas da entidade para o ano que vem.
Imagem: Divulgação/CAOA
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