O CDC, Crédito Direto ao Consumidor, não para de ganhar espaço nos negócios financiados no mercado de veículos pesados, principalmente os relativos a caminhões, e já supera com folga as transações via a modalidade BNDES Finame, a preferida pelos transportadores e caminhoneiros autônomos até 2017.
Dados divulgados nesta sexta-feira, 18, pelo Banco Mercedes-Benz, mostram que no último trimestre de 2018 o CDC respondeu por 70% dos novos negócios da instituição, ficando para o Finame uma fatia de apenas 30%. Em 2017, o crédito do BNDES dominava amplamente, com 80% de participação, índice que foi sendo reduzido gradativamente ao longo do ano passado.
“Com a redução de taxas de mercado e as mudanças no BNDES Finame, o CDC ressurgiu como a modalidade de crédito mais atrativa para o cliente no segmento de veículos comerciais. Nossa equipe trabalhou continuamente para oferecer planos e condições competitivas, que atendessem às necessidades dos nossos clientes”, comenta Christian Schüler, presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz.
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Segundo o diretor comercial da instituição, Diego Marin, alguns clientes consequem no CDC taxas de juros até menores do que as oferecidas hoje no Finame. Outro fator importante é a menor burocracia na concessão do Crédito Direto ao Consumidor. “O Finame dominou até 2016 e já em 2017 começamos a ver uma migração para o CDC. No ano passado a situação inverteu-se totalmente”.
Diante dessa nova realiadade do mercado, o CDC foi a principal linha de crédito utilizada pelos clientes do banco em 2018, totalizando R$ 2,4 bilhões em novos negócios, alta de 136% sobre 2017, quando a modalidade gerou R$ 1,021 bilhão. Em contrapartida, a modalidade BNDES Finame caiu 21%, de R$ 1,46 bilhão para R$ 1,15 bilhão no mesmo comparativo.
Foto: Pixabay
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