Encontro dos metalúrgicos, que teve participação de entidades norte-americanas, decidiu realizar ações mundiais, com protestos em concessionárias da marca
Com a participação de representantes de entidades sindicais do ABC paulista, do interior do Estado e também dos Estados Unidos e Canadá, por meio de vídeoconferência, foi realizada na manhã desta sexta-feira, 1, reunião do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo para debater a crise na General Motors.
Dentre as ações propostas, ficou acertado que os metalúrgicos irão promover, em conjunto com entidades internacionais, uma ação sindical mundial, que incluirá protestos em concessionárias, contra as ameaças da GM de fechamento de plantas de unidades da empresa, demissões e redução dos direitos dos trabalhadores.
Segundo o Movimento Brasil Metalúrgico, que promoveu a reunião, também será produzido um jornal “para mostrar à opinião pública que é fundamental a participação de todos contra a aplicação da reforma trabalhista nas fábricas e empresas da ampla cadeia automotiva, incluindo as autopeças dos diversos segmentos produtivos”. Outra decisão refere-se à criação de um grupo para a construção do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho.
Dentre as entidades internacionais que participaram do encontro por videoconferência, estavavam representantes dos metalúrgicos da Unifor, do Canadá, da UAW, dos Estados Unidos, e da IndustriALL Global Union.
Para Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e da Força Sindical, a expressiva presença nesta reunião do Brasil Metalúrgico demonstra que o movimento sindical brasileiro e mundial se manterá unido em defesa dos direitos trabalhista e do emprego no setor automotivo.
Foto: Divulgação/SMSP/Jaélcio Santana
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