Empresa

T-Cross brasileiro será exportado para Ásia e África

Com o início da produção do novo SUV, fábrica paranaense terá 2º turno e 500 empregados voltarão do lay-off

Com o início de produção do T-Cross em São José dos Pinhais, PR, a Volkswagen do Brasil abre novos horizontes e passará a atender países da Ásia e África, além de continuar exportando para os tradicionais mercados latino-americanos.

A informação é do presidente e CEO da Volkswagen para a América Latina, Pablo Di Si, que nesta terça-feira, 19, participou da  comemoração dos 20 anos da fábrica paranaense e da apresentação do novo SUV, que chega ao mercado brasileiro no final de março, mas já pode ser encomendado pelo sistema de pré-venda a partir desta semana.

“Já temos acertada a venda para vinte países fora da região”, informou Di Si, destacando que o novo SUV pode ser exportado para um total de cinquenta mercados, incluindo os da América Latina.

LEIA MAIS

Disponível em pré-venda, T-Cross parte de R$ 85 mil

Volkswagen Virtus atropela concorrentes e dobra segmento

Com T-Cross, VW quer ganhar participação

Para garantir a produção de quatrocentas unidades/dia do T-Cross, a VW abrirá o segundo turno na fábrica paranaense em abril, com o retorno de quinhentos funcionários que há quase dois anos estavam em lay-off. O quadro de mão de obra totaliza agora 2.650 empregados.

“No ano passado todo trabalhamos 147 dias em São José dos Pinhais e para 2019 a previsão é a de operar por 252 dias. Estamos voltando a capacidade completa”, comentou o CEO da montadora, lembrando que a capacidade da fábrica é de 630 unidades por dia, incluindo aí o Golf e o Fox.

A fábrica do Paraná recebeu investimento de R$ 2 bilhões, incluindo a incorporaçao de 239 novos rôbos, e teve área ampliada em 5,5 mil m².

Segundo Di Si, a plataforma mundial, o elevado nível tecnológico do primeiro SUV da marca na região e a proximidade do Porto de Paranaguá são fatores importantes para o início das exportações além-mar. Além disso, o acordo com o governo do relativo à devolução do crédito do ICMS referente às exportações também favorece os negócios a partir do Estado.

“Devemos iniciar as exportações para a África e Ásia a partir do ano que vem, atendendo países como Argélia e Egito”, comentou Di Si, citando ainda a Turquia, no caso um país que fica entre a Europa e a Ásia.

O T-Cross começa com índice de nacionalização de 70%, o que demonstra, na avaliação de Di Si, um bom entendimento também com os fornecedores.

O CEO da Volkswagen preferiu não falar em projeções de volumes de vendas internas e externas, mas garantiu que a empresa aposta todas as suas fichas no novo SUV.

“O T-Cross é um divisor de águas para a Volkswagen do Brasil. É o primeiro carro conectado da Volkswagen na América Latina e chega no segmento que mais cresce no mundo e também aqui. Além disso, temos interesse em conquistar o público feminino que tem preferência por esse tipo de produto”.


Foto: Divulgação/VW

Compartilhar
Publicado por
Alzira Rodrigues

Notícias recentes

Brasileiros já compraram 2 milhões de veículos leves em 2024

Com 249,4 mil unidades, outubro tem o melhor resultado mensal do ano

% dias atrás

Alckmin recebe CEO global da Honda

Em debate, os benefícios do Mover e a manutenção dos direitos constitucionais da Zona Franca…

% dias atrás

Começa na segunda a maior feira de transporte da América Latina

AutoIndústria mostra na próxima semana tudo o que vai acontecer na Fenatran

% dias atrás

Honda mexe bem pouco na família City 2025

Sedã e hatch ganham mais no conteúdo do que na forma

% dias atrás

Picape que vende mais que carro no Brasil atinge 2 milhões de unidades

Lançada em 1998, Strada segue líder em emplacamentos este ano

% dias atrás

XCMG lançará na Fenatran caminhão leve elétrico

Modelo E3-10T coloca a marca chinesa na disputa do mercado de entregas urbanas no País

% dias atrás