Após encontrar-se na véspera do Carnaval com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em Brasília, e também com o governador de São Paulo, João Doria, na capital paulista, o presidente do Sindicato dos Metalurgicos do ABC, Wagner Santana, prepara-se para uma reunião com dirigentes mundiais da Ford, marcada para esta quinta-feira, 7, em Dearborn, nos EUA.

O tema é o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, SP, anunciada no dia 19 de fevereiro em pleno processo de negociação quanto a investimentos para a produção de novos modelos na planta do ABC paulista.

No mesmo dia em que os dirigentes do sindicato se encontram com os governo federal e paulista, na sexta-feira, 1, os trabalhadores da Ford realizaram plenária na sede da entidade para discutir os encaminhamentos e as estratégias na luta pela permanência da montadora e em defesa dos empregos em São Bernardo.

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Nova plenária está marcada esta quinta-feira, às 9h, quando os dirigentes sindicais estarão na matriz da Ford. “Não tenho nenhuma outra expectativa que não seja a reversão da decisão. É isso que vamos buscar no encontro nos Estados Unidos”, disse Santana após encontro com autoridades brasileiras.

“Temos que demonstrar qual é a extensão do anúncio de fechamento da Ford e o tamanho da violência, não só com relação aos trabalhadores, mas de todos aqueles que dependem desses trabalhos. São famílias inteiras, filhos, pais, mães. Estamos falando de 70 mil a 100 mil pessoas atingidas por essa decisão”, ressaltou o sindicalista.

Com relação ao encontro com o governo de São Paulo, Santana definiu a conversa como produtiva. “O governador nos garantiu que está comprometido em buscar soluções para a manutenção dos empregos e da planta da Ford em São Bernardo do Campo”.

Também participaram da reunião com João Doria o ex-presidente do sindicato, Rafael Marques Da Silva Junior, o trabalhador da Ford, Vagner Batista, o diretor da entidade, Alexandre Colombo, e o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.


 

Foto: Divulgação/SMABC/Adonis Guerra

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