Demanda interna aquecida preserva o ritmo de produção em alta
Resultados do setor automotivo no primeiro bimestre apresentados pela Anfavea, na segunda-feira, 11 de março, apontam que as vendas de caminhões seguem em pleno avanço. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, os licenciamentos somaram 13,8 mil unidades, crescimento de 61,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os emplacamentos alcançaram 8,6 mil veículos.
Somente em fevereiro, as quase 6,9 mil unidades vendidas representaram expansão de 70,2% relação o mesmo mês de 2018, com vendas de pouco mais de 4 mil caminhões. Ante janeiro, quando o mercado absorver perto de 7 mil unidades, o resultado foi de pequena queda de 1,6%.
“Passados dois meses temos a consolidação do crescimento do segmento”, avalia Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea e diretor de relações governamentais da Scania. “Vale notar que iniciamos o ano estável no patamar de 7 mil unidades mensais, volume que só foi registrado somente no segundo semestre de 2018.”
Com a demanda interna aquecida, o ritmo do chão das fábricas se mantém em alta. No primeiro bimestre do ano foram produzidos 16,4 mil caminhões, volume 13,5% superior ao de um ano atrás, de 14,4 mil unidades. Apenas em fevereiro saíram das linhas 9,6 mil veículos, expansão de 23,8% sobre o resultado do mesmo mês de 2018, quando a produção somou 7,7 mil caminhões.
Não fosse o declínio nas exportações, prejudicadas especialmente pelas dificuldades que atravessa a Argentina, o maior comprador do Brasil, a produção seria ainda mais robusta. Nos dois primeiros meses do ano, os embarques de caminhões acumularam 1,3 mil unidades, queda significativa de 71% na comparação com o volume enviado há um ano, de 4,5 mil veículos.
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Ônibus – A exemplo do segmento de caminhões, as vendas de ônibus também seguem em trajetória ascendente. Os 3 mil chassis entregues ao mercado nos dois primeiros meses do ano representaram alta de 79,8% em relação ao volume vendido de um ano atrás, de 1,7 mil unidades.
O desempenho isolado do mês passado também apresentou crescimento expressivo, de 71,3% com 1,5 mil ônibus contra 871 unidades registradas há um ano.
Da mesma maneira que impacta todo o setor automotivo, as exportações de chassis também mostram recuos. No acumulado do primeiro bimestre de 25,8%, com pouco mais de 1 mil unidades embarcadas. Apenas em fevereiro, quando as remessas somaram 711 ônibus, a queda é de 16,4% na comparação com o volume de um ano antes, de 850 chassis.
O ritmo nas fábricas acompanha a demanda do mercado doméstico. No primeiro bimestre, a produção somou 4,4 mil chassis, expansão de 9,7% sobre o mesmo acumulado do ano passado, de 4 mil unidades.
Foto: Scania/Divulgação
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