O Sindipeças liberou nesta quarta-feira, 10, a pesquisa conjuntural do setor referente ao primeiro bimestre deste ano. A receita líquida da indústria brasileira de autopeças creceu 12,8% em relação ao mesmo período de 2018, com alta de 15,1% nas vendas para as montadoras e de 13,4% para o mercado de reposição. Em contraponto a esses resultados positivos, as exportações caíram 12,3% no mesmo comparativo.

O crescimento das autopeças é maior do que o registrado pelas montadoras na área produtiva, que foi de 6,7% no bimestre. Em consequência do desempenho favorável neste início de ano, os fornecedores encerraram fevereiro com 70% de utilização da capacidade instalada, índice que era de 61% em dezembro e ficou em 67% no primeiro mês deste ano.

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Em fevereiro, o faturamento nominal dos fornecedores de autopeças registrou alta de 3,4% em relação a janeiro. As vendas para as montadoras subiram 7,4% e, por conseguinte, os negócios intrassetoriais cresceram 3,7%.

Esses resultados, segundo o Sindipeças, compensaram as quedas observadas nos demais canais de distribuição, que foram de 1,2% no caso da reposição e de 6,3% nas exportações.

“É relevante observar que, além da volatilidade cambial, alguns fabricantes locais acusaram dificuldades nas vendas para o mercado americano em fevereiro, o que afetou as vendas externas”, destaca a entidade em seu relatório do bimestre. O setor, assim como a industria automobilística, também enfrenta problemas com a Argentina, que registra forte retração em seu mercado interno.

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No acumulado dos últimos 12 meses, o incremento da receita nominal das autopeças foi de 15,4%, com destaque para as vendas para as montadoras (15,3%) e também para exportações (20,8%). O mercado intrassetorial, seguindo o bom desempenho das vendas para OEM, subiu 16,7%, enquanto a receita obtida na reposição mostrou alta de 8,7%.


Foto: Divulgação/Automec 2017

Alzira Rodrigues
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