Produzido em Indaiatuba, o primeiro veículo do gênero no mundo será exportado a partir de 2020
A Toyota escolheu o Palácio dos Bandeirantes, do governo paulista, para anunciar oficialmente nesta quarta-feira, 17, que o Corolla brasileiro será o primeiro veículo do mundo equipado com propulsão híbrida flex, conforme já havia antecipado o AutoIndústria na véspera.
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Com motor elétrico e outro de tecnologia flexfuel, o novo Corolla com essa motorização “será o automóvel movido a etanol mais eficiente do Brasil e o híbrido mais limpo do mundo”, garante a montadora.
Essa nova geração do sedá da Toyota, que será produzida em Indaiatuba, interior paulista, tem previsão de chegada às concessionárias brasileiras no último trimestre de 2019. Ela também será exportada para a Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia a partir do primeiro semestre de 2020.
Segundo o governo de São Paulo, a Toyota poderá se enquadrar no Programa IncentivAuto, que oferece descontos progressivos do ICMS, de até 25%, às empresas que invesirem mais de R$ 1 bilhão no Estado e gerarem, no mínimo, 400 postos de trabalho. Os critérios para adesão ao programa abrangem propostas de novas fábricas, novas unidades de produção, novos produtos e expansão de plantas industriais.
O Corolla híbrido flex será montado sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture ou Nova Arquitetura Global da Toyota, em português), a mesma que já equipa veículos da marca como o Prius, o SUV compacto C-HR e o sedã grande Camry.
O Prius, inclusive, foi o modelo escolhido pela Toyota brasileira para desenvolver o prioneiro projeto de um automóvel híbrido flex no mundo.
“Nos últimos 50 anos, o Corolla foi sinônimo de confiabilidade, segurança e qualidade”, comentou Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, ao participar da solenidade anúncio do novo produto ao lado do governador João Dória. “Com essa nova geração, queremos que ele seja reconhecido também como símbolo de modernidade e, acima de tudo, como uma nova forma de mobilidade”.
O executivo disse que ao trazer a propulsão híbrida flex para um dos maiores ícones da indústria automotiva, mais uma vez a Toyota está fazendo história. “Somos entusiastas de motores eletrificados e precursores da disseminação em massa dessa tecnologia”, lembrou, adiantando que além do novo motor o futuro Corolla ganhará uma série de novos equipamentos.
A montadora anunciou os estudos envolvendo a tecnologia híbrida flex em março do ano passado e confirmou que produziria um veículo do gênero por aqui em dezembro. A decisão, segundo a Toyota, está em linha com os propósitos do Programa Rota 2030 que busca, entre outros temas, estimular a produção de veículos mais eficientes.
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O projeto de um híbrido flex teve início há quase quatro anos, com a realização de diversos testes em escala de laboratório, envolvendo as equipes de engenharia da Toyota Motor Corporation, no Japão, e da Toyota do Brasil.
O trabalho, segundo a fabricante, foi direcionado no sentido de extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência, baixíssimos níveis de emissões e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbônico (CO2), ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável.
Estudos realizados pela subsdiária brasileira apontam que o híbrido flex, quando abastecido com etanol, possui um dos mais altos potenciais de abatimento da emissão de CO2.
Isso ocorre ao longo do ciclo de vida do etanol, desde que o biocombustível é extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento e sua queima no processo de combustão do motor. Quando abastecidos apenas com etanol (E100), os resultados de abatimento do CO2 estão entre os melhores do mundo.
História – As primeiras unidades do Corolla desembarcaram no Brasil em 1994 e sua produção por aqui foi iniciada em 1998 na fábrica de Indaiatuba.
Desde então, com mais de 1 milhão de unidades produzidas no País, o Corolla vem se destacando como um dos veículos de maior sucesso do Brasil. Nos últimos anos, ele mantém a liderança absoluta entre todos os sedãs médios no mercado nacional, com uma fatia de mercado superior a 40%.
Foto: Divulgação/Toyota
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