Rafael Chang apresenta o Corolla híbrido flex com o primeiro passo para trabalhar com os parceiros locais rumo à eletrificação
Em debate no Encontro da Indústria de Autopeças, realizado nesta segunda-feira, 22, no São Paulo Expo, na capital paulista, o presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, revelou que já há 12 ou 13 fornecedores locais dispostos a trabalhar com a plataforma TNGA, que será utilizada por aqui no Corolla híbrido flex, o primeiro veículo do gênero a ser produzido no mundo.
Durante o painel Visão de Futuro, Chang destacou a necessidade de a indústria brasileira de autopeças acompanhar o desenvolvimento tecnológico do setor, pois do contrário há o risco de a base não sobreviver. De qualquer forma, deixou claro o interesse da empresa em ter fornecedores locais para o seu híbrido flex.
“Ainda não posso falar em meta de índice de conteúdo local e nem tampouco sobre volume de produção. Mas estamos negociando com nossos parceiros brasileiros”, comentou o executivo, garantindo que por enquanto não há qualquer movimento no sentido de trazer novos fornecedores para cá.
LEIA MAIS
→Toyota terá compartilhamento de veículos no Brasil
→Corolla híbrido flex chega ao mercado no fim do ano
→Toyota estima crescer 9,5% em 2019
Na avaliação de Chang, o investimento em modelos híbridos é a base do desenvolvimento da indústria brasileira. “O elétrico ainda levará um bom tempo para ter escala. Por isso considero o híbrido o primeiro passo para trabalharmos junto com nossos fornecedores rumo ao veículo elétrico, sem ter de dar um salto muito grande de uma só vez”.
A plataforma TNGA, a mesma utilizada pelo Prius, é modular e já pensada para servir como base para modelos elétricos, híbridos ou a combustão. O Corolla híbrido flex será a 12ª geração do sedã da Toyota, que chega ao mercado brasileiro no final deste ano.
Chang explicou que o híbrido flex será comercializado apenas para o Brasil. “Em sua 12ª geração, teremos o flex e o híbrido flex para o mercado local, além do híbrido a gasolina e exclusivamente a gasolina para exportação”. O presidente da Toyota mostrou-se otimista quanto ao mercado da América Latina. “Vemos potencial para uma produção acima de 7 milhões de veículos na próxima década, ante os 4,6 milhões do ano passado”.
Esta é a primeira vez que o Sindipeças promove um amplo encontro para discutir os desafios do setor. O evento precedeu a realização da Automec, cuja solenidade oficial de abertura foi realizada no final da tarde desta segunda-feira e que receberá o público a partir da terça-feira, 23.
Do painel sobre Visão de Futuro também participaram Carlos Delich, presidente da ZF na América do Sul,
Mark Gottfredson, diretor da Bain & Company, nos Estados Unidos, e César Gomes, conselheiro do Sindipeças, que atuou como moderador. Também estava prevista a presença do presidente da General Motors América do Sul, Carlos Zarlenga, mas ele não pode comparecer.
Foto: Dovulgação/Toyota
Com 249,4 mil unidades, outubro tem o melhor resultado mensal do ano
Em debate, os benefícios do Mover e a manutenção dos direitos constitucionais da Zona Franca…
AutoIndústria mostra na próxima semana tudo o que vai acontecer na Fenatran
Sedã e hatch ganham mais no conteúdo do que na forma
Lançada em 1998, Strada segue líder em emplacamentos este ano
Modelo E3-10T coloca a marca chinesa na disputa do mercado de entregas urbanas no País