Com 231.952 emplacamentos, mercado acumula 939,5 mil unidades no quadrimestre, alta de 10% sobre 2018
O mercado de veículos, tanto leves quanto pesados, segue em alta este ano. Foram comercializadas 231.952 unidades, em abril, o que representou crescimento de 10,9% sobre março (209,2 mil) e de 6,7% em relação ao mesmo mês de 2018 (217,3 mil).
No acumulado do quadrimestre, o mercado absorveu 839,5 mil veículos, expansão de 10% em comparação com as 762,8 mil unidades licenciadas em idêntido período do ano passado.
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Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho de abril deve-se, principalmente, ao maior número de dias úteis em relação a março, quando foi comemorado o feriado de carnaval.
“O mercado, como um todo, manteve o ritmo de recuperação. A média diária de vendas cresceu 0,5%, o que, para nós, reflete a expectativa de aprovação das reformas, que estão em andamento. Ao analisarmos o volume acumulado, que tiveram importante crescimento, observamos que existe uma gradual elevação nos índices de confiança do consumidor, impactados pela provável resolução desse assunto”, avalia Assumpção Jr.
Em abril, o segmento de automóveis e comerciais leves somou 221.321 unidades, alta de 10,9% sobre março e de 5,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado do quadrimestre foi positivo em 8,7% nesse segmento, com vendas acumuladas da ordem de 801.330 unidades, ante as 737.135 dos primeiros quatro meses do ano passado.
O mercado de pesados, incluindo caminhões e ônibus, segue em ritmo mais acelerado, com expressiva evolução de 48,8% no primeiro quadrimestre, quando foram emplacadas 38,2 mil unidades. No mesmo período do ano passado foram vendidos 25,7 mil pesados.
O presidente da Fenabrave comentou, ainda, que as projeções da entidade para o mercado automotivo em 2019 estão mantidas: “Após a aprovação das reformas, temos consciência de que será necessário um tempo para a maturação e observação dos resultados, que refletirão, positivamente, na economia e na expectativa dos consumidores, que ainda vêm se mantendo cautelosos na tomada de decisão de compra”.
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