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Faturamento da Cummins cresce 8% no primeiro trimestre

Maiores demandas no setor de transporte de carga, construção e geração de energia impactaram de maneira positiva o resultado

Balanço financeiro da Cummins referente ao exercício do primeiro trimestre aponta receitas de US$ 6 bilhões, crescimento de 8% sobre o resultado apurado no mesmo do período do ano passado, quando chegou a US$ 5,5 bilhões.

A companhia atribui ao desempenho positivo o aumento da produção de caminhões na América do Norte, como também demandas mais fortes nos mercados de construção e de geração de energia. O relatório, no entanto, aponta que a moeda impactou de maneira negativa o faturamento devido ao dólar americano mais valorizado, o que resultou em receita 13% maior na América do Norte, mas apenas aumento de 1% nas vendas provenientes dos mercados internacionais.

Segundo relata Tom Linebarger, presidente e CEO da Cummins, a empresa entregou volume recorde de motores de caminhões na América do Norte durante o primeiro trimestre. “Nossa posição de líder de mercado nesta região reflete as parcerias com os nossos clientes que confiam na Cummins para fornecer uma ampla gama de soluções de energia para suas necessidades.”

No primeiro trimestre a companhia obteve EBITDA recorde de pouco acima de US$ 1 bilhão, o que representou 17,2% das vendas. No mesmo período do ano passado, o resultado deste item foi de US$ 700 milhões, ou 12,6% da receita. O lucro líquido atribuível à Cummins no primeiro trimestre foi de US$ 663 milhões, o dobro do apurado no exercício dos três primeiros meses do ano passado, de US$ 325 milhões.

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Com base na previsão atual, a Cummins estima aumento de 4% no faturamento de 2019, impulsionado principalmente pelo crescimento da demanda no mercado veicular da América do Norte. O EBITDA deverá ficar na faixa de 16,25% a 16,75% das vendas, expansão em relação ao intervalo anterior de 15,75% para 16,25% das vendas, especialmente em virtude dos menores custos de materiais projetados. A empresa espera devolver 75% do fluxo de caixa operacional aos acionistas em 2019 na forma de dividendos e recompras de ações.


Foto: Cummins/Divulgação

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Redação AutoIndústria

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