Em 8 anos de investimentos na manufatura 4.0, a Volkswagen reduziu em 25% o tempo de produção dos veículos e em nove meses o prazo para o desenvolvimento de um novo produto. Os dados foram revelados pelo presidente e CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, durante o Automotive Business Experience, ABX19, realizado na segunda-feira, 27, no São Paulo Expo.

“Estamos passando do mundo físico para o digital”, comentou Di Si. “Desde que iniciamos os processos rumo a Indústria 4.0, aumentamos de 50% para 70% o nível de automação em nossas fábricas e reduzimos em nove meses o tempo de construção de protótipos”.

Sobre a indústria em geral, Di Si disse estar otimista com o mercado brasileiro, o que já não acontece em relação ao argentino. No caso do país vizinho, a montadora reviu para baixo – de 620 mil para 500 mil – a meta de vendas de veículos para este ano. Para 2020, a projeção baixou de 770 mil para 550 mil.

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Apesar da redução das vendas para lá, a Volkswagen vem operando no Brasil com nível de ocupação bem acima da média do mercado. Segundo Di Sil, o nível de ocupação na indústria automobilística brasileira saltou de 43% em 2016 para 63% este ano.

“O ideal é ocupar pelo menos entre 70% e 75%”, comenta Di Si, revelando que no caso da Volkswagen os índices estão em 100% nas fábricas de São Bernardo do Campo e São Carlos, ambas em São Paulo, e em 80% em São José dos Pinhais (PR). A de menor índice é a de Taubaté (SP), com 75%.

Questionado sobre eventuais investimentos para aumento de capacidade, Di Si disse que o processo de aumento de produtividade é contínuo, ou seja, mesmo operando no limite em algumas fábricas ainda é possível ter ganhos que possibilitem ampliação da produção.


Foto: Divulgação/VW

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