As exportações de autopeças brasileiras para os Estados Unidos cresceram quase 15% no primeiro quadrimestre deste ano, atingindo total de US$ 534,3 milhões, ante os US$ 464,8 milhões do mesmo período do ano passado. Em contrapartida, as vendas para a Argentina caíram 40,2%, de US$ 800,2 milhões para US$ 478,7 milhões no mesmo compartivo.

O país norte-americano é desde o final do ano passado o principal comprador de peças brasileiras, à frente da Argentina, o tradicional líder nesse ranking ao longo da história do setor.

As exportações da indústria de autopeças também cresceram para outros países, como por exemplo para a Holanda, México, Chile e Colômbia, mas a queda acentuada nos negócios com o país vizinho geraram no cômputo total queda de 2,5% nas vendas externas do setor – de US$ 2,57 bilhões no primeiro quadrimestre de 2018 para US$ 2,5 bilhões em idêntico período deste ano.

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Os negócios com o México – terceiro maior comprador das autopeças brasileiras – tiveram acréscimo de 22,1% este ano, atingindo US$ 317,6 milhões,ante os US$ 260 milhões dos primeiros quatro meses do ano passado. Também são positivos os números relativos ao Chile e Colômbia, com exportações da ordem de, respectivamente, US$ 102 milhões e US$ 75,5 milhões, altas de de 44,5% e 26,3%.

Os Países Baixos, mais destacadamente a Holanda, ampliaram as compras de autopeças brasileiras em expressivos 262% – total de US$ 237,9 milhões este ano -, ocupando a quarta colocação entre os principais compradores do Brasil, à frente da Alemanha, que reduziu suas aquisições em 12,5%, para US$ 166 milhões.


Ilustração/Pixabay

Alzira Rodrigues
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