Empresa alega que as condições políticas na França inexistem neste momento para o prosseguimento bem-sucedido de tal combinação
OConselho de Administração da FCA, Fiat Chrysler Automobiles, em reunião presidida pelo chairman da empresa, John Elkann, decidiu na noite desta quarta-feira, 5, pela retirada com efeito imediato da proposta de fusão feita ao Grupo Renault há nove dias, exatamente na segunda-feira, 27 de junho.
A notícia, sem dúvida, pegou de surpresa o mundo automotivo, pois fontes da própria FCA garantiram por ocasião da divulgação da proposta feita à Renault que as negociações vinham se desenrolando já há algum tempo e tudo estaria praticamente fechado, faltando apenas bater do martelo final.
No site brasileiro da empresa, comunicado divulgado à noite informa que a FCA permanece firmemente convencida quanto à lógica sólida e transformadora da proposta, que foi amplamente apreciada desde a sua submissão, cujos termos e estrutura foram cuidadosamente equilibrados para entregar benefícios substanciais para todas as partes.
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O problema, segundo a FCA, é que ficou claro que as condições políticas na França inexistem neste momento para o prosseguimento bem-sucedido de tal combinação: “A FCA expressa seus sinceros agradecimentos ao Grupo Renault, em particular ao seu presidente e ao seu CEO, e também aos parceiros da Aliança na Nissan Motor Company e na Mitsubishi Motors Corporation, pelo engajamento construtivo em todos os aspectos da proposta da FCA”.
Vale lembrar que o governo francês é dono de 15% da Renault e solicitou o adiamento do acordo para poder consultar a japonesa Nissan, com quem a Renault já mantém aliança desde 1999. A FCA, ainda segundo o comunicado, continuará alcançando seus objetivos por meio da implementação de sua estratégia independente.
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