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Topo do Jetta, versão GLI reúne desempenho e tecnologia

Versão esportiva custa R$ 144.990,00 e tem apenas teto solar como opcional

A Volkswagen apresentou nesta quarta-feira (5) o mexicano Jetta GLI, o sedã mais rápido da marca no mercado brasileiro.  Dois números justificarão o título: com motor 2.0 TSI de 230 cavalos e transmissão automática de seis velocidades, ele chega a 250 km/h e faz de zero a 100 km/h em apenas 6,8 segundos.

Mas o GLI não atrairá consumidores apenas por seu desempenho. Apêndices aerodinâmicos, como saias laterais, spoiler e difusor de ar traseiros, e as rodas de 18 polegadas reforçam seu perfil esportivo. Os faróis são full-LED, a dianteira ganhou grade hexagonal e para-choques redesenhados para diferenciá-la das demais já à venda desde o ano passado. No interior, destaque para o painel configurável de 10 polegadas, multimidia de 8 polegadas, revestimento em couro com costuras vermelhas no painel, bancos e volante.

A longa lista de equipamentos de série, vários deles de assistência à condução, também prometem chamar a atenção de quem estará disposto a pagar R$ 144.990,00 pelo novo Jetta — até R$ 149.990,00, caso incorpore teto solar, o único opcional disponível.  Ainda assim, fica mais em conta do que o esportivo Golf GTI, oferecido com o mesmo motor por R$ 151,5 mil.

“Estamos chamando de Jetta completaço”, faz questão de enfatizar Gustavo Schmidt, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen. Não chega a ser exagero do executivo, que calcula que a versão, já disponível nos cerca de 500 pontos de vendas da Volkswagen em todo o País, deve responder por cerca de 15% das vendas do modelo, algo entre 150 a 200 unidades mensais, mantido o atual ritmo do mercado.

De fato, no que se refere a dispositivos de segurança e conforto, o GLI está mesmo em pé de igualdade ou até supera alguns modelos de marcas reconhecidas como premium. Por exemplo: freia sozinho caso o motorista não atenda seus alertas de proximidade perigosa com o veículo d frente ou mesmo em mananobras em estacionamento.

Como topo de linha do Jetta, acima das configurações R-Line, Comfortline e 250 TSI, terá tudo o que as demais versões oferecem e itens extras. Há seis airbags, aquecimento e ventilação dos assentos, controle de cruzeiro adaptativo, retrovisores com aquecimento, sistema start stop de segunda geração, quatro modos de condução, volante com paddle-shift e sistema automático que altera o farol para alto ou baixo, dentre muitos outros.

Desde 2017, o Jetta GLI é o 13º lançamento dos vinte que Pablo Di Si, presidente da operação latino-americana, promete colocar no mercado até 2020. A maioria, contudo, é formada por versões, como a própria GLI.

Mas Polo, Virtus, Tiguan Allspace e, em especial, o T-Cross, produtos genuinamente novos, estão sendo fundamentais para o crescente desempenho de vendas da marca nos últimos dois anos. Em maio, a VW obteve 16,5% de participação, seu melhor resultado mensal desde fevereiro de 2015, e apenas um ponto porcentual atrás da líder GM. Negociou 38,6 mil veículos, 3 mil apenas do recém-lançado T-Cross.

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2019, a diferença é  ainda da ordem de três pontos: 18% para montadora americana, contra 15% da alemã. Mas no mesmo período de 2017, antes da chegada da maioria dos novos veículos,  a GM detinha  a mesma participação e a VW aparecia na terceira posição, atrás também da Fiat, com 12,7%.


Foto: Divulgação

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Publicado por
George Guimarães

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