Com exportações em queda este ano principalmente por causa da retração das vendas de veículos na Argentino, a indústria brasileira de autopeças intensifica estratégia de diversisficar sua atuação no exterior, procurando mercados ainda pouco explorados pelos fabricantes aqui instalados.
Parte do projeto Brasil Auto Parts, parceria do Sindipeças com a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acontece de 2 a 6 de setembro a primeira missão comercial para a Rússia. De acordo com o Sindipeças, haverá encontros de negócios com potenciais importadores daquele país, escolhidos de acordo com os produtos fabricados pelos integrantes brasileiros da missão.
A frota circulante russa supera 46 milhões de veículos, dos quais 4 milhões são caminhões, com perfil altamente envelhecido. Segundo levantamento da Autostat Analytic Agency, empresa de estudos de mercado, cerca de 65% da frota tem mais de 15 anos de uso, estimando-se em cerca de US$ 7 bilhões o volume de negócios na reposição apenas na linha pesada.
O presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe, defendeu durante o Fórum Estadão Think – Exportar para gerar riquezas e empregos, realizado esta semana na capital paulista, a necessidade de o Brasil buscar novos acordos internacionais de comércio,
“As idas e vindas de mercadorias são positivas para nossa economia e fundamentais para que o País se insira nas cadeias globais de valor”, afirmou o empresário na ocasião.
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Para a entidade, dentre os passos fundamentais para a inserção competitiva do setor estão o acordo com a União Europeia, a integração do setor automotivo ao Mercosul, ajustes nas regras de origem com México e países do Mercosul, estreitamento de laços com os demais países da América Latina e, na sequência, acordos com Japão e outros países e regiões relevantes.
“Do México para baixo, são produzidos mais de 6 milhões de veículos por ano. A indústria brasileira de autopeças ainda tem muito mercado a conquistar na região e em outros continentes”.
Fotos: Pixabay e Divulgação/Sindipeças
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