Ainda que em meio a um ambiente econômico volátil, com a expectativa de crescimento do País em sucessivas quedas, Antonio Filosa, presidente da FCA para América Latina, se mostra confiante em relação ao desempenho da empresa para 2019, projetando aumento de participação das marcas Fiat e Jeep.
O executivo avalia que embora o primeiro semestre não tenha transcorrido como o desejado, em especial na cena econômica, há pontos positivos a serem considerados.
“Por certo, vivemos muito nervosismo. Mas o mercado financeiro gosta da agenda econômica do novo governo, o que gera expectativa de crescimento. O timing é que atrapalha”, diz Filosa se referindo ao demasiado prolongamento na aprovação de reformas, pouco antes de sua apresentação em encontro com fornecedores, o Annual Supplier Conference & Awards 2019. “Por outro lado, para o setor automotivo foi bom, com expansão acima dos 10%.”
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Filosa, no entanto, admite que a maior força das vendas de automóveis tem vindo das vendas diretas em negócios com frotistas, portanto, menos rentáveis. “Mas o consumo das famílias não está em queda, se mostra estável, e o pequeno empresário tem movimentado muito as vendas.”
Para o presidente da FCA, na América Latina, o Brasil ainda se sai bem, porque pelo menos cresce. A companhia estima para 2019 um mercado de 4,2 milhões de automóveis e comercias leves na região, em queda de 5%. O Brasil deverá fechar com 2,7 milhões unidades, alta de 10%, a Argentina somar em torno de 500 mil unidades, com um tombo de 40%, e o restante dos países da região, exceto o México, com recuo de 6% por volta de 900 mil unidades.
“Nosso market share será melhor que o do ano passado. A FCA deve crescer no País acima de um ponto porcentual em participação e encerrar o período com 18,7% no Brasil, 13% na Argentina e perto de 3,5% no demais países da América Latina.”
Foto: Leo Lara/FCA Divulgação
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