Já foram utilizados 650 milhões de material reciclado em 7 anos da nova geração global do SUV
Reduzir, reutilizar, reciclar e repensar. É com base nessa filosofica dos 4R que a Ford tem procurado há mais de 20 anos utilizar o máximo de material reciclável em seus veículos, tendo na sustentabilidade uma das bases do desenvolvimento de novos projetos.
Foi assim com a nova geração global do EcoSport, lançada em 2012, que traz em cada unidade produzida no mundo o equivalente a 470 garrafas plásticas em material reciclado na forma de tapetes e carpetes. Ao longo desses 7 anos, segundo a fabricante, já foram utilizadas mais de 650 milhões de garrafas PET, que se enfileiradas dariam duas voltas ao redor do mundo, pesando mais de 8 mil toneladas.
“A sustentabilidade é um dos pilares do sistema de desenvolvimento de produto da Ford”, comenta Cristiane Gonçalves, supervisora de engenharia de materiais da Ford América do Sul. “Por isso, em todos os projetos de veículos aplicamos a filosofia dos 4R, pesquisando novas tecnologias e processos”.
O PET reciclado ((veja o vídeo) é uitlizado em todos os tapetes e carpetes dos veículos da Ford produzidos no Brasil. O trabalho realizado nos laboratórios da marca para desenvolver melhores materiais, tanto em termos de durabilidade como de impacto ambiental, é complementado por pesquisas locais de matérias-primas de origem natural.
Um exemplo é a fibra de juta, que graças a um projeto global foi adicionada ao polipropileno no compósito usado na fabricação da tampa do porta-malas do Ka, com ganhos de resistência, redução de peso e sustentabilidade.
O primeiro veículo Ford a utilizar plástico reciclado foi o Mondeo há mais de duas décadas. Hoje, a montadora recicla 1,2 bilhão de garrafas PET por ano em todo o mundo para a produção de componentes automotivos.
“Os consumidores atualmente têm uma consciência maior do dano que o descarte de plástico pode causar no ambiente. Mas há muito tempo trabalhamos com a missão de aumentar o uso de materiais reciclados e renováveis nos nossos veículos”, diz Tony Weatherhead, engenheiro de materiais da Ford na Europa.
O processo para transformar plástico em tapetes e carpetes começa com a fragmentação das garrafas e tampas em pequenos flocos. Depois, em empresas especializadas, eles são fundidos a 260°C e extrudados em fibras com a espessura de um fio de cabelo. Essas fibras são então combinadas com outras e passam por um processo têxtil, formando o material que dá origem ao carpete.
Foto: Divulgação/Ford
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