Mercado

Mercado de veículos acumula 12% de crescimento no ano

Emplacamentos em julho somaram 243,6 mil unidades, melhor resultado para o mês em cinco anos

As vendas de veículos no mercado interno somaram 243,6 mil  unidades em julho. O resultado é 12% superior ao do mesmo mês do ano passado, aponta levantamento da Fenabrave, que considera os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. É o maior volume negociado no mês desde 2014.

O desempenho acumulado nos sete primeiros meses do ano indica evolução também de 12% sobre igual período de 2018: já foram licenciados 1,55 milhão de veículos, também o melhor resultado do período nos último cinco anos.

O segmento de automóveis e comerciais leves teve 232,2 mil licenciamentos em julho, 11,2% a mais do que há um ano, e já acumulou 1,48 mil emplacamentos de janeiro a julho, crescimento de 10,9% em relação a igual período de 2018.

Caminhões e ônibus, os dois menores segmentos em termos de unidades, são os que apresentam as maiores evoluções ao longo de 2019. Os licenciamentos de veículos pesados de carga atingiram 9 mil unidades no mês passado, 35% a mais do que no mesmo mês do ano anterior, e já superaram 55,8 mil  no ano, 43% a mais do que nos sete primeiros meses de 2018.

Com as 2,4 mil unidades negociadas em julho, as vendas de ônibus acumulam 14,8 mil emplcamentos no ano,  relevantes 55% a mais do que no ano passado.

Para Alarico Assumpção Jr, presidente da entidade que congrega os revendedores de veículos, o bom desempenho do setor em  julho está diretamente atrelado aos dias úteis de vendas. “O mês  teve quatro dias úteis a mais do que junho, o que refletiu, positivamente, nos volumes”.

Assumpção, contudo,  segue manifestando preocupação com o peso das vendas diretas nos negócios. O dirigente calcula que a modalidade foi responsável por 45,1% dos veículos emplcamentos de automóveis e comerciais leves de janeiro a julho, 4 pontos porcentuais a mais do que em igual período do ano passado. “Em unidades,  o varejo cresceu 3,57% nesse período. e as vendas diretas, 21,4%”, enfatiza.


 

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Redação AutoIndústria

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