Dez meses depois de ser apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, o Audi Q8 começou a ser vendido esta semana no Brasil. Importado da Eslováquia, onde é produzido na fábrica de Bratislava, é o mais sofisticado dos utilitários esportivos da marca alemã, que já vende aqui o nacional Q3 e os europeus Q5 e Q7.
Como topo de linha, o Q8 também é o mais caro: a Performance, versão mais barata, R$ 495 mil, enquanto a Performance Black sai por R$ 532 mil.
Ambas são dotadas de motor 3.0 litros V6 de 340 cv a gasolina, acoplado à transmissão automática de oito velocidades. O conjunto pode levar o utilitário esportivo a 250 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente, e acelerar de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos.
Um sistema híbrido permite ao SUV rodar entre 55KM/h e 160 km/h com o motor a combustão desligado. A tração é integral nas quatro rodas.
A Audi, portanto, justifica a diferença de R$ 37 mil entre as duas versões especialmente pela oferta mais completa de recursos e acabamento da segunda. A Black dispõe, por exemplo, de sistema Bang & Olufsen, uma das mais caras e sofisticadas marcas de som em todo o mundo.
Quem achou o preço salgado, porém, pode aproveitar uma promoção inicial, por tempo limitado, e arrematar a Performance R$ 472 mil ou Performance Black por R$ 504 mil. Mas não espere que não haja concorrência. A Audi revelou que espera vender até 100 unidades do SUV ainda este ano e que 20 deles já teriam donos à espera.
O nível de conteúdo, naturalmente, é elevado. De série há equipamentos como ar-condicionado com quatro zonas de temperatura, câmera de 360 graus, teto solar panorâmico e pacote de auxílio à condução que envolve aceleração, frenagem, manutenção de velocidade, permanência em faixa de rolagem, dentre outras funções.
Opcionalmente, vale destacar duas tecnologias: eixo traseiro dinâmico e o sitema batizado de Night Vision Assist, que destaca no painel a imagem de pessoas e animais maiores.
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“O Q8 é um veículo que traz o que há de mais novo em tecnologia, inovação, segurança e que representa uma nova era de design marca”, en fatiza Johannes Roscheck, presidente e CEO da Audi do Brasil.
O modelo é um reforço e tanto na imagem da Audi. No Brasil, chega em bom momento: a marca tem perdido a disputa mais direta com a concorrência mais direta das também alemãs Mercedes-Benz e BMW. Enquanto de janeiro a julho as duas primeiras registraram, respectivamente, 6,8 mil e 6,6 mil emplacamentos, a Audi vendeu 4,6 mil veículos — 500 unidades a menos do que no mesmo período do ano passado.
Mais ainda: a Volvo somou 4,2 mil licenciamentos nos primeiros setes meses do ano e se aproximou perigosamente da Audi na disputa pela terceira posição no ranking das marcas premium mais vendidas no Brasil. Agora são apenas 400 veículos de vantagem para Audi, enquanto no acumulado dos primeiros sete meses de 2018 a diferença foi de 1,9 mil unidades.
Foto: Divulgação/Audi