Oforte recuo das importações ao longo deste ano gerou redução de 40,4% no déficit comercial das autopeças no acumulado até julho. O saldo negativo que chegou a S$ 4 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses de 2018, encerrou o mesmo período deste ano em US$ 2,39 bilhões.
De acordo com o Sindipeças, as compras de peças no exterior registraram queda de 20,5%, baixando de US$ 8,4 bilhões para US$ 6,7 bilhões no mesmo comparativo. As exportações também apresentam recuo, só que em índice bem menor. A indústria brasileira de autopeças exportou US$ 4,32 bilhões até julho deste ano, ante total de US$ 4,42 bilhões negociados no período de janeiro a julho de 2018, uma queda de 2,4%.
A retração acentuada do mercado argentino é a principal causa da retração tanto nas exportações como nas importações. Por causa da crise no país vizinho as montadoras brasileiras estão com o nível de produção este ano aquém do esperado, o que reflete nas importações. E as autopeças vende menos para fora porque tinham na Argentina, até o ano passado, seu principal mercado.
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No campo das exportações, o destaque positivo é o mercado estadunidense, que consolidou-se como o principal parceiro comercial do Brasil na área de autopeças (participação de 21,4%). As vendas do setor para os Estados Unidos atingiram US$ 926,5 milhões no acumulado até julho, com alta de 22% no comparativo com o mesmo período de 2018, enquanto as exportações para a Argentina despencaram 33,3%, baixando para US$ 885,5 milhões.
Com participação de 14,8%, a China se mantém em primeiro lugar no ranking de origem das importações de autopeças para o Brasil. As compras feitas no país asiático, no entanto, foram menores este ano – US$ 995 milhões, ante US$ 1 bilhão nos primeiros sete meses do ano passado, recuo de 7,3%.
Também caíram as importações provenientes da Alemanha e Estados Unidos – 11,7% e 31%, respectivamente – com valores este ano na faixa de US$ 878 milhões e US$ 661 milhões.
Foto: Pixabay
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