Híbrido flex tem 60% de conteúdo local, índice que chega a 70% nas versões com motor 2.0 Dynamic Force
Projeto ambicioso que envolve o lançamento do primeiro veículo híbrido flex do mundo, o lançamento da 12ª geração do Corolla no Brasil chega acompanhado de 15 novos fornecedores locais e a nacionalização de 1.302 itens, com um aumento de 16% no número de peças.
O regional officer de compras e pesquisa & desenvolvimento da Toyota, Celso Simomura, informa que a base fornecedora cresceu 8%, atingindo 93 fornecedores de peças e componentes e outros 23 de matéria-prima e produtos químico. Só aí dá um total de 116, fora os seis fornecedores de acessórios.
“A maior parte, 90 deles, concentra-se no Estado de São Paulo, dos quais seis em Sorocaba. Outros oito estão em Minas Gerais, três em Manaus, três no Paraná, três no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro”, revela Simomura.
Os 15 novos fornecedores são a Edscha, Galutti, Itaesbra, Mubea, Nikibras, Eberspacher, Vutek, Sika, Autometal, S Riko, Keko, Kitoplastic, MC Gard, Alux e Idemitsu.
São 12 fornecedores só para o novo motor 2.0 desenvolvido para a linha flex, dentre os quais a Aisin, Dana e Federal Mogul – o motor 1.8 com sistema híbrido é importado. Outros 13 são fornecedores de carroceria, como a Cooper e a Metagal, e 23 de componentes de chassis, como a Schaeffler, Bosch e ZF.
A lista é complementada com mais 24 fornecedores de materiais para o interior do veículo, incluindo 3M, JSP e Vutek, e mais 12 de estampados, como a Brose e Berdai. Dentre os 23 fornecedores de matérias-primas estão a Axalta, PPS, Petrobras e Gerdau, e na lista dos seis que entregam acessórios estão a Keko, PST e Mangels.
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Indaiatuba, segundo Simamura, tem um novo fornecedor de logística, a Vutec IDT, que faz gestão e pré-montagem de alguns componentes. Dentre as inovação da 12ª geração, o executivo destaca o Hot Stamping, aço fornecido pela Gestanip; tecnologia de solda laser aplicada na estrutura dos bancos dianteiros; isolador acústico do assoalho, com 30% de material reciclável; tecnologia a laser cladding, aplicada no cabeçote do motor; e o Pionner multimídia com conectividade.
A tecnologia Taylor Blank, soldagem de duas chapas de estrutura diferentes, foi nacionalizada pela Usiminas.
O modelo híbrido flex tem 60% de índice de nacionalização e o com motor 2.0 à combustão, 70%. “Nosso objetivo é ampliar as compras locais. Quando o produto é novo há sempre espaço para isso”, explica Simomura.
A Toyota conta com 95 engenheiros no Brasil e mais 35 na Argentina. O desenvolvimento do híbrido, que teve parceria do centro de pesquisa e desenvolvimento do Japão, levou perto de dois anos. Foram mais de 100 mil km de testes, 105 mil horas trabalhadas, 458 visitas a fornecedores, 22 engenheiros residindo em Indaiatuba e 17 na matriz ao longo de todo o processo.
Desenvolvido a partir da plataforma GA-C, baseada na filosofia TNGA, o novo Corolla é parte de um investimento de R$ 1 bilhão na unidade fabril de Indaiatuba, SP, que já produziu mais de 1 milhão de unidades do modelo desde que foi inaugurada em 1998.
A fábrica de Porto Feliz, SP, que recebeu aporte de R$ 600 milhões, teve a capacidade dobrada para incorporar a linha do novo motor 2.0 Dynamic Force que equipa a versão flex do sedã. Até então, eram fabricados apenas as linhas 1.3 e 1.5 – o motor das gerações anteriores do Corolla era importado.
Foto: Divulgação/Toyota
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