Cortes teriam atingido as unidades paulistas, incluindo 125 via PDV em São Caetano
OSindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, SP, divulgou nota oficial nesta quarta-feira, 11, anunciando perto de 215 demissões feitas pela General Motors em suas unidades paulistas. Além de 125 desligamentos via PDV, Programa de Demissão Voluntária, na área de engenharia em São Caetano do Sul, teriam ocorrido outras 60 no Campo de Provas de Indaiatuba e mais cerca de 30 em São José dos Campos.
“Concebido para ser executado em escala global, o plano de reestruturação imposto pela General Motors nas plantas instaladas no Brasil segue acarretando significativa redução do número de postos de trabalho e ataques dos mais variados aos direitos dos trabalhadores”, diz Renato Almeida, vice-presidente do Sindicato de São José dos Campos e Região.
Segundo Almeida, há preocupação quanto a novas demissões nas unidades paulistas justamente por conta dessa reestruturação mundial. No caso da fábrica do interior paulista, o corte teria atingido, em sua maioria, funcionários aposentados. A GM, que já havia confirmado o PDV em São Caetano, não comentou sobre as informações divulgadas nesta quinta-feira pelo sindicato do interior paulista.
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“Em primeiro lugar, é preciso rechaçar de forma categórica essas demissões, que vêm sendo realizadas com o intuito de garantir o aumento do lucro da companhia. Ao mesmo tempo, é urgente reforçar a unidade entre os trabalhadores de todas as plantas instaladas em nosso País para, juntos, buscarmos barrar essa inaceitável escalada contra os empregos e direitos dos metalúrgicos”, destaca o sindicato na nota.
Renato Almeida lembra que no primeiro trimestre deste ano a companhia anunciou um pacote de investimentos de R$ 10 bilhões entre 2020 e 2024 para ser aplicado no lançamento de novos veículos e na modernização das fábricas paulistas: “Na ocasião, a GM assegurou a manutenção dos empregos de mais de 13 mil funcionários, dos quais 9 mil em São Caetano e 4,4 mil em São José dos Campos, além da abertura de mais 400 vagas diretas e 800 indiretas. Por tudo isso, não podemos aceitar o aprofundamento do seu plano de reestruturação”.
Foto: Divulgação/GM
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