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PSA investe R$ 220 milhões para nova plataforma em Porto Real

Produção será interrompida de novembro a janeiro para adequações na linha

O Grupo PSA começa a acelerar a renovação de sua linha de veículos no Brasil. A empresa anunciou nesta terça-feria (8) investimento de R$ 220 milhões na fábrica de Porto Real (RJ) para a adequação da linha de montagem que produzirá uma nova plataforma, a CMP, sigla para Common Modular Platform, base para os futuros Peugeot e Citroën nacionais.

A transformação da unidade, onde trabalham cerca de 1,7 mil funcionários em dois turnos, exigirá a paralisação da produção por quase dois meses, entre o começo de novembro e meados de janeiro, aproveitando também as férias coletivas de fim de ano.

Lucas: um produto novo de cada marca por ano na região nos próximos três anos.

Diversas áreas passarão por melhorias de processos ou ganharão novos equipamentos. Está prevista, por exemplo, a instalação de cerca de 30 novos robôs na estamparia, onde já operam outros 245 equipamentos semelhantes. As atividades de pintura e montagem também terão o nível de automatização elevado.

A PSA assegura que a chegada de uma segunda plataforma não implicará no fim da atual BVH1, sobre a qual são fabricados os Peugeot 208 e 2008 e os Citroën C3, Aircross e Cactus, último veículo genuinamente novo da operação brasileira, apresentado no ano passado. Numa mesma linha, afirma a PSA, sairão os atuais veículos e os futuros da nova plataforma.

“A CMP é uma plataforma modular altamente flexível e que permitirá  novos e mais moderno produtos no Brasil, em complemento aos que produziremos na Argentina. Nossa intenção é lançar um novo veículo por ano, por marca, na região”, afirma Patrice Lucas, Presidente Brasil e América Latina e membro do Comitê Executivo do Groupe PSA.

O primeiro deles deve ser apresentado já em 2020 e chegar ao mercado, mais tardar, no começo de 2021. A montadora acrescenta que divulgará os valores envolvidos em cada um apenas quando de seus lançamentos oficiais.

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Os produtos derivados da plataforma CMP, que terá uma variação na Argentina e de onde também serão importados veículos que complementarão as linhas Peugeot e Citroën aqui, serão fundamentais para que Lucas e equipe cumpram a meta de alcançar 5% de participação no mercado brasileiro em cerca de três anos, prevista no plano “Virada Brasil”, definido pelo CEO global Carlos Tavares e revelado em março último.

De janeiro a setembro, as duas marcas da PSA registraram 36,3 mil emplacamentos no País. O resultado supera em cerca de 13% os licenciamentos de igual período do ano passado. Muito por conta da Citroën, que já tem o Cactus como o modelo da marca e da PSA como o mais vendido no País e que  viu suas vendas saltarem de  14 mil nos primeiros nove meses de 2018, para 20 mil em 2019, crescimento  de mais de 40%.


 

Foto: Divulgação/PSA

 

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Redação AutoIndústria

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