Expansão, que é de 7,5% até setembro, poderia ser maior não fosse a queda das exportações
Aindústria de motocicletas instalada no PIM, Polo Industrial de Manaus, produziu 92.894 unidades em setembro, o que representou alta de 15,1% sobre o mesmo mês de 2018, quando saíram das linhas de montagem 80.687 unidades. No acumulado de janeiro a setembro foram fabricadas 836.450 motos, evolução de 7,5% sobre as 777.779 do mesmo período do ano passado.
O mercado interno segue em ritmo mais acelerado, enquanto as exportações caem, impedindo maior evolução da produção. Em setembro, foram licenciadas 87.719 motocicletas, alta de 18,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado (74.067 unidades), segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, 9, pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
Houve pequena queda de 1% das vendas em relação a agosto, que teve maior número de dias úteis (22 contra 21). Se for considerada a venda diária, que atingiu 4.177 motos, o desempenho de setembro deste ano foi o melhor para o mês desde 2015. De acordo com dados do Renavam, nos primeiros nove meses do ano foram emplacadas 796.426 motocicletas no País, volume 14,4% do que o registrado no mesmo acumulado de 2018 695.928).
Já as exportações estão despencando este ano por causa, principalmente, da retração do mercado argentino, principal comprador dos produtos brasileiros. No acumulado dos primeiros nove meses foram embarcadas 29.136 motos, uma queda de 49% na comparação com o mesmo período de 2018 (57.131 unidades).
Apesar dos problemas, a Argentina continua liderando as compras de motos brasileiras, com 14,3 mil unidades adquiridas este ano. Em seguida vieram os Estados Unidos (5.881 unidades e 19,5% de participação) e Colômbia (4.021 unidades e 13,3%).
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Com relação ao mercado interno, a Abraciclo atribui o bom desempenho deste ano à maior oferta de credito e às taxas de juros mais atrativas. Segundo Marcos Fermanian, presidente da entidade, esse cenário está levando os consumidores a trocarem suas motos usadas por modelos 0 Km.
“O que se observa é a motocicleta sendo utilizada cada vez mais como alternativa para a mobilidade flexível, econômica e eficiente nas cidades brasileiras, além de possibilitar a geração de renda para seu condutor”.
Segundo o executivo, a expectativa para este final de ano é bastante favorável, em função de fatores sazonais, como o pagamento do 13º salário e a chegada do verão, além do lançamento de novos modelos durante do Salão Duas Rodas, programado para o período de 19 a 24 de novembro, no São Paulo Expo, na capital paulista.
“O salão é o principal evento do setor de duas rodas e costuma receber mais de 200 mil visitantes, atraindo compradores entusiastas, que sempre aguardam pelas novidades e querem experimentar e adquirir uma motocicleta nova”, comenta Fermanian.
Pelas projeções atuais da Abraciclo, as fabricantes de motocicletas deverão produzir 1,1 milhão de unidades no presente ano, o que representará alta de 6,1% na comparação com o volume de 2018 (1.036.788 unidades).
Foto: Divulgação/BMW
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