Sueco foi também um dos principais responsáveis pela decisão da marca em investir no País
Tage Karlsson, o primeiro presidente da Volvo do Brasil, faleceu aos 93 anos em decorrência a complicações cardíacas, na Suécia. Karlsson esteve à frente a operação latino-americana da fabricante de 1977 a 1985. Sua história por aqui, no entanto, começou bem antes, ainda no início da década de 70.
Segundo conta a história, o então executivo da Volvo teve papel fundamental na decisão de a empresa em investir no País. Acionado pelo Grupo Volvo para prospectar novos mercados, como os Estados Unidos e o Brasil, em 1972, Karlsson, na época profissional da área de planejamento de produto, e Anders Levin, da área de caminhões, fizeram viagem pelo País em missão de pesquisa.
A bordo de um fusca, percorreram as estradas brasileiras da época, do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, da capital mineira a São Paulo e, partir daí, para Porto Alegre, com Curitiba (SP) no meio do caminho.
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A dupla coletou dados da economia brasileira de então, as condições da frota e das estradas. Segundo conta a história, no relatório constava até mesmo o número de caminhões que passaram na Rodovia Presidente Dutra em determinado trecho, as marcas e a capacidade de carga.
No Brasil da época, caminhões leves e médios eram os maiores responsáveis pelo transporte de carga. Karlsson viu então a oportunidade de introduzir capacidade com maior participação de caminhões pesados e recomendava instalação de fábrica no País.
O contrato social que deu origem a Volvo do Brasil Veículos e Motores S/A, com sede em Curitiba (PR), foi assinado em 1977. Dois anos depois, saía das linhas de montagem o primeiro veículo da marca fabricado no país, um chassi de ônibus B58. No ano seguinte, a companhia iniciava produção de caminhões, com o Volvo N10. Em 40 anos, a unidade brasileira da Volvo já ultrapassou a marca de 300 mil veículos fabricados.
Foto: Volvo/Divulgação
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