Empresa

São Paulo ganha frota de ônibus elétrico

Modelos da BYD serão operados pela Transwolff na Zona Sul da cidade

A Prefeitura de São Paulo apresentou na terça-feira, 19, lote de 15 ônibus 100% elétricos da BYD para operação no sistema de transporte público do município a cargo da concessionária Transwolff. Trata-se da maior frota de modelos acionados por bateria em uma cidade do País.

Do lote de modelos BYD D9W, três foram encarroçados pela Marcopolo com capacidade para 70 pessoas (30 sentadas e 40 em pé) e doze com carrocerias da Caio para 80 passageiros (31 sentados e 49 em pé).

Os novos ônibus serão circularão na linha 6030/10 Unisa-Campus1/Terminal Santo Amaro. Além de elétricos, os veículos também já estarão equipados com a tecnologia NFC, para pagamento da tarifa por meio dos cartões de débito ou crédito, smartphones ou smartwatches.

LEIA MAIS

→BYD lança ônibus elétrico para fretamento produzido no País

→BYD Brasil e KWfleet parceiras na locação de utilitários elétricos

→Chile recebe mais 100 ônibus elétrico BYD

Segundo a Secretaria de Mobilidade e Transporte, a linha escolhida foi selecionada após estudo técnico de viabilidade da SPTrans, gestora do sistema. O projeto piloto, no qual a Transwolff foi habilitada, levou em conta critérios como percurso, quilometragem diária, número de passageiros, frota, menor custo na oferta da energia elétrica no local de abastecimento e distância entre a garagem e o ramal elétrico. No caso, a linha tem 29,7 km de extensão, 18 ônibus na frota e transporta, em média, 14,8 mil passageiros por dia útil.

Os novos ônibus entregam até 250 quilômetros de autonomia, segundo a BYD, alcance suficiente para que rodem o dia inteiro, retornando somente à noite para recarga. Os veículos precisam de três a quatro horas para recarregamento total das baterias. A energia de abastecimento virá de fonte limpa gerada a partir de uma fazenda de células fotovoltaicas no interior de São Paulo.

De acordo com a BYD, o chassi D9W proporcionam custos operacionais 70% menores em relação ao ônibus convencional a diesel. O abastecimento elétrico chega a representar 25% do valor gasto com o diesel. Depois, o menor número de peças e componentes reduz a conta da manutenção, o que também se traduz em disponibilidade.

Os veículos entregues são de piso baixo e trazem ar-condicionado, conexão wi-fi, tomadas USB, monitoramento por câmeras e dispositivo de acesso a cadeirantes, conforme especificações técnicas da SPTrans.

O BYD D9W tem dois motores elétricos de 150 KW integrados nas rodas do eixo traseiro que geram o equivalente a 402 cv. Possuem controle eletrônico de tração, suspensão pneumática integral e freios a disco com sistema regenerativo de energia que alimenta as baterias durante frenagens.


Foto: BYD/Divulgação

Compartilhar
Publicado por
Redação AutoIndústria

Notícias recentes

China pode barrar novas fábricas fora do país

Governo chinês aconselha fabricantes nacionais a reduzir investimentos no exterior para proteger tecnologia de elétricos…

% dias atrás

Brasileiros já compraram 2 milhões de veículos leves em 2024

Com 249,4 mil unidades, outubro tem o melhor resultado mensal do ano

% dias atrás

Alckmin recebe CEO global da Honda

Em debate, os benefícios do Mover e a manutenção dos direitos constitucionais da Zona Franca…

% dias atrás

Começa na segunda a maior feira de transporte da América Latina

AutoIndústria mostra na próxima semana tudo o que vai acontecer na Fenatran

% dias atrás

Honda mexe bem pouco na família City 2025

Sedã e hatch ganham mais no conteúdo do que na forma

% dias atrás

Picape que vende mais que carro no Brasil atinge 2 milhões de unidades

Lançada em 1998, Strada segue líder em emplacamentos este ano

% dias atrás