A estratégia da Ford de concentrar toda sua produção mundial de veículos apenas em utilitários esportivos e picapes está sendo, de fato, enfatizada esta semana no Salão de Los Angeles, Estados Unidos. A montadora afirmara que o esportivo Mustang seria uma rara exceção dentro do portfólio dos próximos anos, mas nem ele passou ileso à avalanche dos SUVs.
O maior destaque da montadora na mostra californiana é exatamente o Mustang Mach-E, versão SUV do mundialmente conhecido muscle car, lançado em 1964. Mais do que isso: representa também a chegada da eletrificação na linha esportiva da marca norte-americana.
O Mach-E acomoda cinco passageiros e estará disponível para vendas nos Estados Unidos em mais um ano com tração traseira ou nas quatro rodas. Com bateria de longo alcance e tração traseira, a autonomia é estimada, segundo normas norte-americanas, em pelo menos 480 km. Aaversão com tração integral tem potência estimada em 336 cavalos e torque de 57 Kgfm.
A Ford afirma que oferecerá ainda duas versões especiais do utilitário esportivo, ambas com potência estimada de 465 cv e torque de 84,6 kgfm. Segundo a fabricante, a GT deve acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos, enquanto a GT Performance Edition será ainda mais rápida: precisará de 3 segundos para ultrapassar os 100 km/h. “Mesmo tempo de um Porsche 911 GTS”, enfatizou a própria Ford em comunicado.
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O SUV, com enorme porta-malas de 821 litros, terá como opção sistema de tração nas quatro rodas (eAWD) que distribuirá o torque nos eixos dianteiro e traseiro de forma independente.
É tanta a confiança no elétrico que carrega a herança de esportividade do Mustang, que a Ford já aceita reservas de clientes norte-americanos e até europeus por meio de site dedicado. Para encomendar o modelo, o consumidor precisará desembolsar apenas US$ 500.
Fotos: Divulgação/Ford