Apresentada no Salão de Los Angeles, chegará ao mercado europeu em três anos
Aos poucos, a Volkswagen vai desnudando a família de produtos elétricos que deverá representar boa parte das vendas globais da marca até a metade da próxima década. Depois de lançar o ID3 em Frankfut, em setembro, e apresentar o ID4, um SUV que deve chegar ao mercado em mais um ano, esta semana a montadora exibe o ID Space Vizzion no Salão de Los Angeles, Estados Unidos.
A montadora afirma se tratar ainda de um conceito, mas é pouco provável que não se aproxime já muito do terceiro membro da linha elétrica, cuja versão comercial será apresentada no fim de 2021.
Além dos entusiastas de veículos elétricos, o Space Vizzion deve agradar muito os admiradores das station wagons, configuração de carroceria seriamente ameaçada de extinção no Brasil, mas com mercado significativo ainda na Europa.
O modelo, claramente uma proposta futurista de perua, foi projetado sobre a plataforma elétrica modular MEB. É equipado com um motor traseiro de 275 cavalos e bateria de 82 kWh. Sua autonomia, diz a VW, é de cerca de 590 km pelas normas europeias e de 483 km, segundo critérios norte-americanos. Mas a montadora assegura que desenvolverá diferentes versões para a América do Norte, Europa e China.
É clara a identidade de algumas formas e detalhes do Space Vizzion com as adotadas no ID3, compacto que já tem lançamento confirmado para o transcorrer de 2020. O painel adota telas heads-up de realidade aumentada e multimidia de 15,6 polegadas para controlar entretenimento, equipamentos de conforto e diversas configurações do carro.
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São duas fileiras de bancos, mas algumas versões poderão contar com até três. Há sofisticações como o novo sistema de abertura das portas, que extinguiu as maçanetas em favor de superfícies iluminadas que abrem as portas com apenas um toque.
A Volkswagen apresenta no Space Vizizon o que chama de pele de maçã, material visualmente assemelhado ao couro e desenvolvido a partir dos restos da produção do suco da fruta. A montadora diz que o novo material ecológico já pode substituir cerca de 20% do poliuretano presente nos automóveis.
Foto: Divulgação
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