Modelo começa a ser importado para o Brasil em 2020. PSA não confirma encerramento da primeira geração em Porto Real.
APeugeot confirmou nesta segunda-feira (2) a produção do Novo 208 na Argentina. A segunda geração do hatch, recém-lançada na Europa, sairá da fábrica de El Palomar, na Grande Buenos Aires, a partir do ano que vem e imediatamente começará a ser importada para o Brasil.
O futuro modelo argentino sucederá a primeira geração fabricada desde 2013 em Porto Real (RJ) na América do Sul. Com o surgimento de vários concorrentes, as vendas do 208 vem caindo ano após ano no mercado brasileiro, o maior da região. Nos onze meses de 2019 somaram cerca de 5 mil unidades apenas, queda próxima de 20% sobre o resultado alcançado em igual período de 2018..
Apesar desse quadro, consultada por AutoIndústria, a PSA não assumiu oficialmente o encerramento da produção da primeira geração no sul-fluminense. Em comunicado, Ana Theresa Borsari, diretor geral da Peugeot Brasil, limitou-se apenas a afirmar que “o Novo 208 inaugura uma nova etapa do plano estratégico Virada Brasil”, referindo-se ao programa que pretende elevar a penetração das marcas da PSA no mercado interno para 5% em três anos.
Peugeot e Citroën, hoje, têm participação somada de 1,8%. Só a Peugeot, apenas 0,8%, com pouco mais de 18 mil unidades vendidas de janeiro a outubro, contra 20,2 mil no mesmo período do ano passado. Ocupa a modesta 13ª colocação no ranking das marcas, posição inclusive já ameaçada pela novata Caoa Chery.
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Há cerca de três anos El Palomar vem recebendo investimentos da ordem de US$ 320 milhões em modernização de processos e maquinários para fabricar novos veículos sobre a plataforma CMP. Em outubro, porém, a PSA revelou que desembolsará R$ 220 milhões para adotar variação dela também em Porto Real, unidade que deve priorizar a produção de utilitário esportivos na região.
As obras na linha de montagem do Rio de Janeiro começaram em novembro e seguirão até meados de janeiro, período em que a produção permanecerá interrompida. A PSA assegura que a chegada de uma segunda plataforma não implicará no fim da atual BVH1, sobre a qual são fabricados a primeira geração do 208, além do Peugeot 2008 e dos Citroën C3, Aircross e Cactus.
Foto: Divulgação/Peugeot
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