Transações com locadoras, frotistas, taxistas, PcD e produtores rurais responderam por quase a metade do mercado em novembro
Ocrescimento médio de 7,2% nas vendas de automóveis e comerciais leves no acumulado dos 11 primeiros meses deste ano reflete muito mais o desempenho positivo das vendas diretas do que um aquecimento do varejo. Enquanto as vendas diretas evoluíram 14,2% no comparativo de janeiro a novembro de 2018 com o mesmo período de 2019, saltando de 965,4 mil unidades para 1,1 milhão, as transações feitas junto ao consumidor comum tiveram inexpressiva alta de 1,9%, passando de 1,28 milhão para 1,3 milhão de unidades.
No total, conforme dados divulgados na segunda-feira, 2, pela Fenabrave, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves atingiram 2,4 milhões de unidades até novembro, ante os 2,24 milhões registrados em idêntico período do ano passado. A participação das vendas diretas no ano chegaram a 45,8%, contra índice de 43% registrado em 2018.
Em novembro, particularmente, a vendas diretas atingiram participação recorde de 49,5%, ou seja praticamente a metade das transações totais com automóveis e comerciais leves foi concretizada por meio dessa modalidade. A Fenabrave lembra que além das operações que as montadoras realizam com grandes clientes, como frotistas e locadoras, as vendas diretas também abrangem transações feitas pelos concessionários com taxistas, produtores rurais e público PcD (Pessoas com Deficiência), dentre outros.
→No ano, mercado de veículos evolui 8,3%
→Presidente da Anfavea diz que venda direta veio para ficar
→Fenabrave apoia projeto de lei que regulamenta vendas diretas
Enquanto os concessionários ainda questionam o alto volume de vendas diretas principalmente para locadoras, que depois revendem os veículos como seminovos e geram concorrência considerada desleal no mercado, a Anfavea, que representa as montadoras, alega que elas vieram para ficar e a tendência não é de queda de participação, mas sim de alta, como efetivamente vem acontecendo este ano.
O modelo líder em vendas diretas e também no varejo é o Chevrolet Onix, com, respectivamente, 11 mil e 8,1 mil emplacamentos em novembro. A partir daí as colocações nos dois rankings não batem. Em vendas diretas, o Jeep Renegade é o segundo, com 4.775 unidades comercializadas por essa modalidade, seguido do VW Gol, com 4.583, do Jeep Compass (4.296) e Fiat Argo (4.112).
Já no varejo o segundo colocado no mês passado é o HB20 (6.129 unidades), vindo na sequência o Ford Ka (4.886), Honda HRV (4.553) e Volkswagen Polo (4.336).
Por marca, a GM lidera o ranking das vendas diretas assim como também é a primeira colocada na lista das dez marcas mais vendidas no País. A empresa é responsável por 18,5% do total de vendas diretas no Brasil, seguida da Fiat, com participação de 18,2%, da Volkswagen (16,9%), Renault (9,9%) e Ford (9,2%). A marca Jeep tem fatia de 7,4% no total das vendas diretas, índice que é de 5,2% no caso da Toyota e de 4,7% na Hyundai.
Foto: Ilustração/Pixabay
Picape da Mitsubishi ganhou em dimensões, conforto e estilo
SUV da Caoa Chery teve margem bruta de 10,5% e um giro de estoque médio…
Veículo pode utilizar só diesel ou biodiesel, assim como uma combinação dos dois
Exportado para outros países desde 2016, só agora o hatch será vendido no país vizinho
Empresa garantiu US$ 100 milhões para financiar plano de reestruturação, previsto para ser concluído no…
Novo protocolo de testes de segurança da organização passa por avaliações dos estágios de um…