Os caminhões pesados se mantêm como os principais motores nas linhas de produção. Do volume produzido até novembro, a categoria respondeu por 58,6 mil unidades, o que representou 54,6% do total.

Também é o único subsegmento que cresceu no acumulado: 30,5%. A montagem de semileves recuou 46,7%, para 967 unidades, a de leves caiu 11,8% (16,9 mil), a de médios, 11,3% (5,4 mil) e a de semipesados, 2,2%, com 25,4 mil modelos montados.

No geral, as fabricantes de caminhões em novembro produziram pouco mais de 8,7 mil unidades, volume 22,3% inferior ao anotado no mês anterior e 12,7% menor se comprado com o mesmo mês do ano passado, quando registrou 10 mil unidades.

Segundo avaliação de Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, durante apresentação do balanço do setor automotivo na quinta-feira, 5, “as quedas se devem principalmente aos três dias úteis a menos em novembro, além de termos registrado uma produção muito aquecida em outubro.”

Para o dirigente, no entanto, a produção de caminhões se sustenta na demanda do mercado interno. No acumulado até novembro, o volume produzido alcançou 107,5 mil unidades, em alta de 9,5% sobre os 98,1 mil caminhões montados há doze meses, enquanto as vendas domésticas cresceram 35,7% no período, para 92,7 mil unidades entregues.

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O ritmo no chão de fábrica só não é melhor devido a crise na Argentina, que impede avanço nas exportações. Até novembro, os 12,5 mil caminhões embarcados para fora do País, representaram declínio de 46,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. “Vemos crescimento das remessas para outros países, mas não compensa os volumes demandados pela Argentina”, resume o presidente da Anfavea.


Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

Décio Costa
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