Montadora investirá US$ 52 bilhões até 2025 também em direção autônoma, serviços de mobilidade e até táxis voadores
A eletrificação dos carros Hyundai no Brasil e em outros países emergentes terá um processo bem mais lento do que nos principais polos mundiais de consumo de automóveis. A diferença estará na casa de cinco anos.
Segundo o “Estratégia 2025”, recém-apresentado plano global da montadora, a maioria dos novos modelos da marca para a Europa, Estados Unidos, China e Coréia terá motores elétricos a bateria ou a célula de combustível até 2030. Em comunicado, porém, a fabricante citou o Brasil, ponderando: “Mercados emergentes como Índia e Brasil seguindo o exemplo até 2035.
O objetivo do plano mundial revelado por Wonhee Lee, presidente e CEO do grupo, durante fórum com investidores e acionistas na sede em Seul, é colocar a Hyundai entre as três primeiras fabricantes de automóveis com essas tecnologias.
Para isso, pretende investir quase US$ 52 bilhões entre 2020 e 2025, recursos destinados também para direção autônoma, serviços de mobilidade, dispositivos para a última milha e até mesmo táxis voadores. Motores a combustão interna não estão descartados. Ao contrário, constam do planejamento para os próximos anos.
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A empresa calcula que, a partir de 2025, poderá vender anualmente 670 mil carros elétricos, sendo 110 mil a células de combustível. Uma nova arquitetura modular global para esses veículos está em desenvolvimento e o primeiro deles deve sair da linha de montagem em 2024.
Mas a Genesis, marca de luxo do grupo, terá veículos totalmente elétricos bem antes, já em 2021. Outra linha a N, grife da Hyundai para modelos de alto desempenho, também apresentará SUVs e EVs nos próximos anos.
Além do protagonismo em elétricos, o plano da montadora objetiva aumentar a participação de mercado global dos 4% alcançados em 2018 para pelo menos 5%. Mas todos esses avanços e investimentos têm um preço. Algo como US$ 23 bilhões nmdevem ser cortado dos custos nos próximos três anos.
Foto: Divulgação/Hyundai
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