Transação será concluída em 2020 por € 210 milhões e envolve unidades no Brasil, México, Portugal e China
Por € 210 milhões a multinacional brasileira Tupy fechou acordo para a compra das operações mundiais de ferro fundido da Teksid, subsidiária da FCA, Fiat Chrysler Automobiles. A transação deve ser totalmente concluída no segundo semestre de 2020.
Juntas, as duas empresas, que empregam 20 mil pessoas, faturaram cerca de R$ 7,2 bilhões em 2018. A negociação, anunciada nesta quinta-feira (20), envolve instalações produtivas no Brasil, México, Polônia, Portugal e a participação da Teksid em joint venture na China.
A empresa brasileira já dispõe de fábricas em Joinville (SC) e Mauá (SP), Saltillo e Ramos Arizpe, no México., e escritórios comerciais em São Paulo, Estados Unidos e Alemanha. Assumirá também agora o centro de engenharia na Itália e o escritório comercial da Teksid nos EUA. A divisão de alumínio da Teksid, porém, não fez parte das tratativas e seguirá no portfólio da FCA.
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A compra permitirá à Tupy expandir sua atuação em diversos mercados, em especial na Ásia, e também em outros segmentos-chave, como usinagem, montagem de componentes e engenharia. “Com a combinação de ativos, pessoas e conhecimento, poderemos aumentar significativamente a nossa capacidade de desenvolver novas tecnologias e entregar produtos e serviços com maior valor agregado em todo o mundo”, afirmou Fernando de Rizzo, CEO da Tupy.
Tradicional fornecedora do setor automotivo, que responde por mais de 90% de seu faturamento, a empresa é uma das líderes mundiais em bloco de motores, segmento em que passou a atuar em 1975.
A empresa faturou R$ 4,8 bilhões em 2018, 30% a mais do que no ano anterior e maior valor da história desde sua fundação em Joinville (SC), em 1938. O Ebitda também foi recorde, alcançando R$ 677,1 milhões, com margem de 14,0%, assim como o lucro líquido de R$ 271,7 milhões.
O grande mercado para a empresa tem sido a América do Norte, que respondeu por mais de 60% do faturamento no ano passado. As Américas do Sul e Central foram responsáveis por mais de 18% da receita, seguidas pela Europa, 15%, por países Ásia, África e Oceania, com quase 6% da arrecadação.
Foto: Divulgação
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