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Ford confirma haver potenciais compradores para a fábrica do Taboão

Após desistência do Grupo Caoa, montadora reitera esforços para alcançar um resultado positivo

Além de admitir que as negociações com o Grupo Caoa não progrediram, a Ford também confirmou que há potenciais compradores interessados na compra das instalações da empresa em São Bernardo do Campo, SP, conforme havia adiantado o governador do Estado de São Paulo, João Doria, na segunda-feira, 13.

“A Ford continua fazendo todos os esforços cabíveis para alcançar um resultado positivo”, informou a montadora em nota, na qual destaca haver compradores engajados em conversações sobre a fábrica do Taboão, sem, no entanto, revelar qualquer detalhe sobre as negociações em andamento.

A novela da fábrica da Ford no ABC paulista começou em fevereiro do ano passado, quando a empresa anunciou o encerramento das suas operações locais, que envolviam a produção de caminhões e do Fiesta. Naquele mesmo mês, o governo do Estado de São Paulo anunciou que havia três interessados na compra da fábrica do Taboão, dos quais dois estrangeiros e um nacional.

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O grupo brasileiro era o Caoa, o único que chegou a confirmar negociações com a Ford e que após meses de negociação acabou desistindo da compra. Cogita-se que uma das empresas estrangeiras interessadas no negócio é a Byd, fabricante chinesa de veículos elétricos que já atua no Brasil. Mas nenhuma das partes revela maiores informações sobre eventuais negociações.

Pelo tom da resumida nota emitida pela Ford, a empresa ainda acredita que conseguirá negociar suas instalações de São Bernardo do Campo. É esperar para ver como será o fim dessa novela, que no dia 19 do mês que vem completa um ano, período durante o qual mais de 2 mil trabalhadores perderam seus empregos.

Eram 2,7 mil por ocasião do anúncio do fechamento da fábrica, dos quais 1,5 mil foram desligados via PDV, Programa de Demissão Voluntária, ao longo de oito meses. Do restante, 600 eram da parte administrativa e tiveram suas vagas preservadas e o restante foi para o mercado de trabalho.


Foto: Divulgação/Ford

 

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Redação AutoIndústria

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