Diante do que estimativas iniciais e os primeiros resultados mensais prenunciavam, os fabricantes de veículos respiraram aliviados com os resultados consolidados na Europa em 2019.
Em um cenário global de retração generalizada, a demanda por automóveis na União Europeia cresceu 1,2% sobre o ano anterior, resultando em mais de 15,3 milhões de unidades negociadas. Foi o sexto ano consecutivo de crescimento na região.
A Acea, a associação das montadoras europeias, recorda que o ritmo das vendas no começo do ano passado foi prejudicado pelo impacto duradouro da introdução dos novos testes de emissões e consumo para veículos a combustão, híbridos e elétricos divulgados já no final de 2018.
O mercado, porém, particularmente nos últimos quatro meses, regiagiu o suficiente para compensar o mau desempenho anterior e garantir o azul no balanço final em vez do vermelho. Em especial, em dezembro, quando foram licenciados 1,26 milhão de unidades, 21% a mais.
Além da baixa base de comparação, já que em dezembro de 2018 as entregas foram prejudicadas, a evolução de dois dígitos no último mês do ano decorreu sobretudo do esforço das montadoras para empurrarem aos consumidores modelos com índices de emissões de CO2 elevados, antes portanto que os novos regulamentos entrassem em vigor em janeiro.
Alguns países também ajudaram a aumentar a procura ao anteciparem alterações na tributação baseada CO2 a partir de em 2020, exemplos da França e Suécia, ou sobre carros elétricos, caso da Holanda, que de 4% passou a exigir o recolhimento de 8% a partir do primeiro dia de janeiro.
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