A linha 2021 do SUV Tiggo 7 já está nas revendas Chery. Como novidade mais relevante, nova central multimídia de 9 polegadas com interface para sistemas Android Auto e Apple Car Playe, controle do ar-condicionado e das configurações das funções do veículo. Segundo a montadora, a alteração atende demanda dos consumidores.
Há exatamente um ano o Tiggo 7 era lançado, fabricado em Anápolis (GO) pela Caoa Chery. A linha 2021, porém, já traz alterações estéticas ainda que leves. O modelo tem agora molduras pretas nas caixas de roda, além de novos detalhes na cor preta nos para-choques. “O objetivo da mudança é dar um toque mais aventureiro e robusto ao veículo”, diz a montadora.
Uma má notícia para quem planejava comprar o utilitário esportivo na versão T e que tinha preços sugeridos a partir de R$ 107 mil: a Caoa Chery não vai mais oferecê-la. A linha 2021 só conta com a topo TXS. Ou seja, para ter um Tiggo 7 o consumudor precisará desembolsar pelo menos R$ 118 mil — R$ 1 mil a mais do que a mesma versão na linha 2020.
Diferenças entre elas estão apenas no acabamento e nível de conteúdo. O conjunto mecânico é o mesmo e reúne motor turbo 1.5 litro flex de 150 cv e transmissão automática de dupla embreagem de seis velocidades.
Os consumidores menos ansiosos, porém, podem esperar para ter um produto bem mais diferenciado. Afinal, a Caoa Chery já antecipou que no transcorrer do ano lançará a nova geração do Tiggo 7, apresentada na China no fim do ano passado e que, sobretudo por fora, em nada lembra o modelo brasileiro.
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A primeira e atual geração, assim, sairá de linha menos de dois anos depois do início de sua produção em Goiás e de muito poucas unidades vendidas. Desde que começou a ser distribuído em fevereiro de 2019 e até 31 de janeiro, foram licenciados 2.355 veículos, 181 deles no mês passado.
“Na China é assim. Em menos de dois anos eles mudam algo, atualizam a tecnologia, alteram detalhes no desenho. Ficará difícil explicar para o consumidor brasileiro porque lá fora o carro mudou e aqui não”, justifica Márcio Alfonso, CEO da montadora.
Foto: Divulgação/Caoa Chery
Considero total desrespeito ao cliente a política de vendas da Caoa Chery, apostei na marca e comprei um Tiggo 7 no qual a central multimídia é mais um enfeite já que não tem Android Auto e o espelhamento não funciona. Houve uma grande quantidade de reclamações pois tem uma tela de 9″ e não se consegue usar os aplicativos de navegação como Google Maps e outros e nem receber notificações.
Assim como muitos registrei minha reclamação e uma pessoa do SAC da empresa entrou em contato dizendo entender a insatisfação e que isto seria corrigido e qual foi a correção? Uma versão 2021 lançada em março de 2020 com o firmware que agora aceita Android Auto, ou seja, a empresa considera que resolveu o problema e eu que comprei o carro há 10 meses tenho que comprar a versão 2021 para ter o problema resolvido.
Como engenheiro não creio que o hardware da central tenha mudado, tudo indica que apenas atualizarão o firmware (software interno) e por respeito a quem apostou na marca, deveriam fornecer esta atualização aos que compraram a versão 2020 há menos de 1 ano.
Havia considerado trocar o carro de minha esposa por um Tiggo 5X, o carro é bom mas não vou beneficiar uma empresa que não respeita seus clientes e com toda certeza meu próximo carro não será um Chery ou qualquer marca produzida pela Caoa e aos que pedem minha opinião sobre o carro, tenho dito exatamente o que estou demonstrando, insatisfação total com o pós venda e como a empresa deixa o cliente ilhado.